Foi inaugurado na noite desta segunda-feira (19), o Centro Cultural Sicoob Coopemata (CCSC). O evento faz parte das comemorações de 20 anos da Coopemata em Cataguases.
O novo centro passa a ter como sede a casa da artista plástica cataguasense Nanzita Ladeira Salgado Alvim Gomes (1919-2007), que foi doada em testamento para a Diocese de Leopoldina e agora, através de um contrato de comodato de quatro anos com o Sicoob Coopemata, servirá de abrigo para o Projeto encantando e outros projetos culturais e educacionais da cooperativa cataguasense.

A cerimônia contou ainda com a presença de diversos representantes de instituições culturais, de empresários e diretores de empresas de Cataguases e do secretário de Cultura e Turismo do município, Fausto Menta.

Andréa Sayar disse que acredita muito no projeto e ressaltou que a educação é à base de tudo na vida e que a educação pela arte é inclusiva. "certamente é um remédio para muito problema social que a gente vê por ai", destacou.


"Presenciamos neste momento o nascer de mais um berço provocador de talentos humanos nesta cidade com vocação cultural que é Cataguases. Essa importante parceria entre a Diocese de Leopoldina e o Sicoob Coopemata, vem sedimentar na Avenida Astolfo Dutra uma avenida ao desenvolvimento de vários talentos e sonhos de cultura, alguns, guardados há tempos por seus sonhadores, outros que serão provocados pela implantação deste Centro Cultural. Dona Nanzita, cristã e artista, ao deixar esse patrimônio à igreja que tanto amou talvez nem imaginasse tamanha utilização desta Casa, a humanização, harmonização e configuração que a arte nos dá entrelaçam-se certamente com os desejos da cristandade", disse Majella.
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César Mattos falando sobre a situação atual do Brasil com relação a violência e os escândalos políticos. |
"Eu quero dizer pra vocês da minha emoção, de poder estar à frente do Sicoob Coopemata. O nosso sucesso e tudo aquilo que nós fizemos até hoje foi culpa da nossa equipe e culpa da comunidade de Cataguases que acreditou em nós. Eu tenho aqui só que agradecer ao povo de Cataguases que enquanto muita gente não acreditava no cooperativismo - não por descrença em nós mas por não conhecer o que era o cooperativismo financeiro - teve pessoas que mesmo no escuro apoiaram, acreditaram e hoje a Coopemata é o que é, chegamos primeiro em Juiz de Fora, Barbacena, Lafaiete e agora em Belo Horizonte e posso dizer a vocês: fomos recebidos em Belo Horizonte de uma maneira fantástica! Hoje temos entre os nossos clientes em Belo Horizonte grandes empresas como temos em todas as cidades onde nós estamos. A Coopemata cresceu de uma forma muito sólida, muito rápida, enfim, é uma surpresa até para nós que nós tivéssemos conseguido esse crescimento tão rápido, mas se nada disso tivesse acontecido nesta velocidade, se nós não tivéssemos conseguido o sucesso que conseguimos mas se tivéssemos conseguido criar o Projeto Encantando, já teria valido a pena. A apresentação desses jovens nos emociona a todos e nos mostra que estamos no caminho certo, investir na juventude é tudo de bom e é tudo que queremos fazer. [...] O Brasil precisa se orgulhar das suas empresas, se orgulhar de seu empresariado, de seu povo e nós não podemos deixar que as nossas cabeças contaminem com essa podridão que nós vimos ai na violência, na política. Nós precisamos ver qual é a nossa parcela de responsabilidade nisso e pegarmos a nossa responsabilidade para que nós possamos mudar, fazer diferente, tentarmos mudar o país pelas nossas atitudes, não adianta ficar criticando, não adianta ficar falando porque o que está ai já está posto, nós precisamos fazer diferente para mudar essa realidade", disse César Mattos.

Conforme Majella, hoje já existe duas certezas, que é a continuação do Projeto Encantando que não é pequeno que já tem várias oficinas e que primeiro terá que introduzir essa veiculação em 180 com apresentação de resultados econômicos e social. "A comunidade de Cataguases já está nos procurando para futuros projetos e nós queremos fazer isso. Tenho certeza que vai surgir aqui coisas que nem eu e nem você imaginamos neste momento. O que mais me deixa satisfeito hoje é a presença das outras instituições que mexem com cultura em Cataguases e vieram aqui e quiseram manifestar o seu apoio a nós, então, nós já começamos em uma parceria desejada".
Por fim, Majella - que já foi vereador - explicou que está se afastando do cenário político para desempenhar seu papel com imparcialidade.
Além do projeto encantando, com aulas de canto e música, haverá no CCSC aulas de dança e artes. Hoje o Projeto Encantando já assiste cerca de 250 crianças e com o novo centro pretende chegar a 500 crianças.
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