Ator teve uma carreira de mais de cinco décadas no teatro, cinema e televisão.
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Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil. |
O ator brasileiro Ney Latorraca faleceu na manhã desta quinta-feira (26), aos 80 anos, no Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da Clínica São Vicente, onde ele estava internado. Segundo informações ele tratava de um câncer de próstata e morreu em decorrência de uma sepse pulmonar.
Nascido em 25 de julho de 1944, em Santos, São Paulo, Antonio Ney Latorraca era filho de artistas e iniciou sua trajetória artística ainda criança, aos seis anos, com participações na Rádio Record. Aos 19 anos, estreou no teatro na peça "Pluft, O Fantasminha", de Maria Clara Machado. Sua carreira na televisão começou em emissoras como Tupi, Cultura, Record e SBT, até consolidar-se na TV Globo a partir de 1975.
Na Globo, Latorraca deu vida a personagens marcantes que ficaram na memória do público brasileiro. Destacou-se como o playboy Mederiquis em "Estúpido Cupido" (1976), o polígamo Quequé na minissérie "Rabo de Saia" (1984) e o multifacetado Volpone em "Um Sonho a Mais" (1985). No humorístico "TV Pirata" (1988), interpretou o emblemático Barbosa, e na novela "Vamp" (1991), encantou como o vampiro Vlad. Outros papéis de destaque incluem o ingênuo Cornélio em "O Cravo e a Rosa" (2000) e o picareta Edu em "Da Cor do Pecado" (2004).
Sua versatilidade também se evidenciou no cinema, onde interpretou o Padre Anchieta em "Anchieta, José do Brasil" (1976) e o protagonista Arandir no drama "O Beijo no Asfalto" (1980). No teatro, protagonizou diversas peças, com destaque para "O Mistério de Irma Vap", montagem que permaneceu em cartaz por onze anos e inspirou o filme "Irma Vap - O Retorno" (2006).
Ao longo de sua carreira, Ney Latorraca recebeu diversos prêmios, incluindo um Troféu Imprensa, um APCA, um Arte Qualidade Brasil e um APTR, reconhecendo sua contribuição significativa às artes cênicas brasileiras. Sua partida deixa uma lacuna no cenário cultural do país, mas seu legado permanece vivo através de suas inúmeras performances que marcaram gerações.
Por Mídia Mineira.
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