Taxa de juros alta para conter a inflação ou beneficiar uma parte do mercado financeiro?

	Hercyl Suhurt Salgado Comerciante, bacharel em direito e ciências contábeis.

O caminho mais rápido e simples seria a reforma administrativa.

Você já deve estar cansado de ver a queda de braço do Governo e vários setores da economia como varejo, indústria e tantos outros contra o presidente do Banco Central.

Não estamos com uma economia super aquecida, com excesso de demanda. Existe uma falta de oferta de determinados produtos, que são reflexos até hoje da pandemia e da Guerra entre Ucrânia e Rússia. A taxa de juros alta não controla o aumento de preços, e o que é pior, desacelera o crescimento econômico.

O Governo sabe que é preciso estimular a produção, e que taxar exportações para aumentar a oferta no mercado interno não é o melhor caminho, para isso precisa investir em infraestrutura e disponibilizar crédito a juros baixo para pequenas, médias e grandes empresas.

Hoje a taxa de juros alta beneficia grande parte do mercado financeiro, sendo favorável aos credores, que ganham com o juros real elevado.

A maior prova disso é que Campos Neto presidente do Banco Central não conseguiu nos últimos anos entregar a meta da inflação, ou será que a culpa seria somente do governo Bolsonaro ou Lula?

O caminho mais rápido e simples seria a reforma administrativa, mas falaremos dela em uma próxima ocasião. Reduzir os gastos dos três poderes poderia fazer uma diferença enorme no dia a dia de cada brasileiro, principalmente os mais necessitados.

Com um desemprego ainda alto, o caminho é a redução dos juros e um novo marco fiscal, que apresente receitas maiores que as despesas, mas sem onerar ainda mais o contribuinte.

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