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    quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

    Zona da Mata já registra caso de microcefalia mas Vigilância Epidemiológica diz que casos ainda estão sob investigação

    Apesar de não haver nenhum registro de infecção do zika vírus em Cataguases, a preocupação é constante pois já existem casos de microcefalia na Zona da Mata Mineira. Esta confirmação veio através de coletiva realizada pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) no último dia 03 de dezembro.

    Ao todo, já são 11 casos notificados de microcefalia em Minas Gerais, sendo um em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, outros 6 na Região Metropolitana de Belo Horizonte: Contagem (2), Congonhas (1) e Belo Horizonte (3). Na região Norte, já tem registro de dois casos em Montes Claros. Em Curvelo, região central, também já foi registrado 1 caso e na Zona da Mata, o Município de Ponte Nova registrou um caso. Todos estes casos estão em investigação.

    “Até o momento nós não temos identificação de um surto de microcefalia em Minas Gerais e os casos registrados em 2015 estão dentro da normalidade esperada para o ano. O diagnóstico laboratorial da microcefalia não é realizado exclusivamente para o Zika vírus. Existe um painel de doenças que estão sendo pesquisadas neste momento, como toxoplasmose, rubéola, sífilis, entre outras”, afirma o Superintendente de Vigilância Epidemiológica, Ambiental e Saúde do Trabalhador da SES-MG, Rodrigo Said.

    Para o monitoramento da entrada do Zika vírus em Minas Gerais e em consequência aos casos de microcefalia ocorridos nos estados do Nordeste, a SES-MG está cumprindo os protocolos do Ministério da Saúde e reativando a vigilância sentinela, que são equipes das unidades de saúde tecnicamente treinadas para identificar os sintomas agora ligados ao Zika vírus e encaminhar para a análise.

    As unidades estão distribuídas estrategicamente nos municípios de Uberaba, Belo Horizonte, Montes Claros, Teófilo Otoni, Juiz de Fora e Pouso Alegre. Além de Minas Gerais não ter confirmado casos de microcefalia associados ao Zika vírus, não há, até o momento, circulação do vírus no estado.

    Após a notificação, inicia-se um processo de investigação, conforme o protocolo estabelecido pelo Ministério da Saúde. A primeira etapa desse protocolo é um questionário de investigação da gestante. De acordo com as informações coletadas, é atribuído se essa gestante encontrava-se em situação de risco, ou seja, se ela estava em alguma área de transmissão do Zika vírus, ou se ela apresenta algum dos outros fatores associados à microcefalia, como o uso de substâncias químicas ou processos infecciosos, causados por bactérias ou vírus.

    Zika Vírus e microcefalia

    As doenças Dengue, Chikungunya e Zika vírus são transmitidas pelo mesmo mosquito, o Aedes aegypti. Portanto, combater o mosquito é a forma de evitar as três doenças. A microcefalia não é um agravo novo. Trata-se de uma malformação congênita, em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. Neste caso, os bebês nascem com perímetro cefálico (PC) menor que o normal, que habitualmente é superior a 33 cm.

    Esse defeito congênito pode ser efeito de uma série de fatores de diferentes origens durante a gestação, como exposição a drogas, álcool e certos produtos químicos, desnutrição grave, agentes biológicos (infecciosos), como bactérias, vírus e radiação. Dependendo do grau da doença, a criança pode apresentar deficiência mental, problemas de visão, auditivos, convulsões e dificuldades de locomoção.

    Cerca de 90% das microcefalias estão associadas com retardo mental, exceto nas de origem familiar, que podem ter o desenvolvimento cognitivo normal. O tipo e o nível de gravidade da sequela vão variar caso a caso. Tratamentos realizados desde os primeiros anos melhoram o desenvolvimento e a qualidade de vida.

    Cuidados durante a gestação

    Durante a gestação é necessário proteger-se das picadas de insetos. É importante que a gestante evite horários e lugares com presença de mosquitos; sempre que possível utilize roupas que protejam partes expostas do corpo; permaneça, principalmente, no período entre o anoitecer e o amanhecer, em locais com barreiras para entrada de insetos como: telas de proteção, mosquiteiros, ar-condicionado ou outras disponíveis; consulte o médico sobre o uso de repelentes e verifique atentamente no rótulo a concentração do repelente e definição da frequência do uso para gestantes. Se houver qualquer alteração no estado de saúde da gestante, principalmente no período até o quarto mês de gestação, ou na persistência de doença pré-existente nessa fase, o fato deve ser comunicado aos profissionais de saúde (médicos obstetras, médico ultrassonografista e demais componentes da equipe de saúde) para que tomem as devidas providências para acompanhamento da gestação.

    Nova campanha

    "10 Minutos Contra a Dengue" é a nova campanha criada pela SES-MG para mobilizar a população no controle e enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti. A campanha de mobilização, controle e enfrentamento à Dengue, Chikungunya e Zica Vírus será trabalhada neste ano e no próximo, e tem como propósito fazer com que as pessoas separem apenas 10 minutos de sua semana para limpar os locais em suas casas onde o mosquito Aedes aegypti se reproduz. Além da campanha, a SES-MG está investindo R$ 36.602.955 milhões em ações de vigilância e controle de endemias transmitidas por vetores. O recurso será dividido para todos os 853 municípios mineiros.

    A proposta da campanha foi idealizada com base no conhecimento científico dos pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). O projeto é inspirado em uma estratégia de controle do Aedes aegypti adotada em Cingapura, que foi capaz de interromper o pico de epidemia no país com ações semanais da população dentro de suas residências, de apenas 10 minutos, para limpeza dos principais criadouros do vetor.

    Faça a verificação abaixo para deixar sua residência livre do Aedes aegypti:
    1. Verifique se as caixas d'água estão tampadas;
    2. Verifique se as calhas não estão entupidas e com acumulo de água;
    3. Tampar galões, tonéis, poços, latões e tambores;
    4. Cobrir e secar pneus que não estão sendo utilizados;
    5. Limpar e incluir telas nos ralos;
    6. Limpar e secar as bandejas de ar-condicionado;
    7. Limpar e secar as bandejas de geladeira;
    8. Vasos de plantas sem pratinhos;
    9. Não acumular água em bromélias e outras plantas;
    10. Fechar vasos sanitários que não são usados constantemente;
    11. Virar os baldes com a boca para baixo;
    12. Esticar lonas de coberturas para não formar poças;
    13. Sempre tratar a água de piscinas e fontes;
    14. Verificar se não existe poças d'águas em lages.
    Ouça abaixo a coletiva:

     Fonte: Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais
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