O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou hoje (8), em Brasília, que não considera golpe o processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff, já que o mecanismo está previsto na Constituição Federal, que não é golpista.
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Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil |
Dilma recebeu hoje (8) um documento escrito por 16 governadores contrários ao impeachment em que declaram que não há fundamentação legal para que o processo siga adiante. Alckmin não participou da primeira reunião da presidenta com parte dos governadores, em que o assunto foi discutido. Segundo ele, no encontro do qual participou foram discutidas somente ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus Zika, causador de microcefalia (crânio menor do que o normal) em recém-nascidos.
Em entrevista a jornalistas após o encontro, no Palácio do Planalto, o governador de São Paulo disse que o impeachment não foi pauta da segunda reunião e que não foi solicitado a ele que assinasse a denominada “Carta pela Legalidade”.
“Eu tenho muito ouvido dizer que é golpe. O impeachment é previsto na Constituição Federal [CF] e a Constituição não é golpista. Podem existir teses diferentes, debates, análises. Cabe à Câmara Federal analisar. Para isso, tem o debate, o contraditório. Mas não é golpe”, afirmou o governador de São Paulo.
Com informações do EBC
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