CATAGUASES: Prefeito reúne com representantes do Sind-UTE para ouvir revindicações que levaram a paralisação dos servidores da Educação

O Prefeito Cesinha Samor, juntamente com a Secretária de Educação Luciana Moreira e o Secretário de Administração Walter de Paula, reuniu em seu gabinete na manhã desta quarta-feira (23) com representantes do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação do Estado de Minas Gerais, Sind-UTE, que realizaram uma paralisação das escolas municipais de Cataguases e conforme falou ao Site Mídia Mineira a Presidente, Raquel Sousa, teve uma adesão de cerca de 75% dos profissionais concursados e que em algumas escolas esta adesão chegou a 90%.

A reivindicação dos professores é para que o prefeito faça o repasse de 8,32% não apenas aos profissionais de magistério, mas para todos os funcionários da educação, além de melhores condições de trabalho e de materiais, bem como o pagamento do Piso Salarial, promessa de campanha do atual prefeito.

Segundo Informação, a reunião foi positiva e alguns pontos como o repasse de 8,32% para todos os profissionais da educação, recebeu a promessa de que haverá um estudo por parte do departamento jurídico para verificar se é legal o repasse para todos.
A Paralisação está prevista para continuar até esta sexta-feira (25).

Confira abaixo na íntegra o conteúdo do panfleto distribuído com as reivindicações dos Professores:

Não é só pelos 8,32% e sim por respeito, valorização e atenção ao nosso trabalho

• Um governo que não honra o que fala e não cumpre suas promessas de campanha;

• Escola Flávia Dutra sem professor para as aulas fracionadas de 2 turmas de 2º ano da parte da tarde. A escola pagou substituta desde fevereiro;

• Licitação de material deita somente agora dia 8 de abril, para o ano letivo que começou em fevereiro deixando as escolas sem material escolar e de limpeza até hoje;

• Falta de diário de classe para anotar frequência e matéria lecionada durante todo o 1º bimestre;

• Uma demissão de aposentados, descumprindo a lei  federal que lhes garante o direito de trabalhar, gerando gastos dobrados ao FUNDEB, que pagou contratados para o lugar das demissões e depois pagou de novo quando retornaram ao trabalho;

• SME contrata professores sem nenhum critério por telefone e depois, a mando do juiz, tem que refazer a contratação seguindo a listagem;

• Prefeito que não recebe em seu gabinete a coordenadora do município do Sind-ute para negociação salarial porque está é amiga de um vereador da oposição;

• Um governo que recebe o repasse do FUNDEB de 8,32% desde janeiro e só agora, depois de saber da paralisação vai repassá-lo e ainda parcelado em meses;

• Uma Secretaria de Educação que não respeita as decisões tomadas pelo Conselho Municipal de Educação, onde se decide uma coisa em reunião e se publica outra no jornal;

• Durante o 1º ano de governo a gente espera para que coloquem a casa em ordem e se justifica pela  INEXPERIÊNCIA, mas tudo isso acontecendo no 2º ano de governo, já é INCONPETÊNCIA. 

4/24/2014 10:39:00 AM