Câmara de Cataguases aprova apenas um projeto de três

A Pauta da Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Cataguases, contava com três projetos, porém, apenas o projeto que regulamenta o funcionamento dos equipamentos de som automotivos no âmbito do Município de Cataguases, do vereador Maurício Rufino foi aprovado.

A nova lei, aprovada por unanimidade, entrará em vigor 60 dias após a sanção e publicação da mesma e passa a proibir o funcionamento dos equipamentos sonoros assemelhados nos logradouros do município de Cataguases, o não cumprimento, acarretará multa no valor de  5 UFMs, aplicadas pelo setor fiscalizador do município, extensivas ao infrator e ao proprietário do veículo solidariamente quando for pessoas diferentes e os valores arrecadados se reverterão ao Fundo Municipal de Transporte e Trânsito.

As denúncias dos moradores,  poderão ser realizadas através de boletins de ocorrência ou filmagens amadoras desde que tenham áudio e identifiquem bem o veículo.

Já o projeto do Executivo que autoriza o recolhimento de veículos abandonados nas vias e logradouros públicos do Município de Cataguases, recebeu um substitutivo do vereador Serafim Spíndola e voltou para as comissões.

Também o projeto que regulamentaria o cemitério e serviços funerários de Cataguases, não foi votado porque o vereador Aritana pediu vistas, alegando que deseja conhecer melhor o projeto.

Grande Expediente

Usaram a tribuna da Câmara, os vereadores Walmir Linhares, Serafim Spíndola e Geraldo Majela.

Walmir, disse que ficou indignado com as palavras do prefeito na inauguração do Abatedouro Municipal, quando ele teria dito que "os vereadores que buscam aconselhá-los é que estão precisando de conselhos". O vereador disse que esteve no gabinete do prefeito conversando por 1 hora e meia, "Não para dar conselhos mas sim para dizer que estava ao seu lado para o bem de Cataguases" falou o vereador que ressaltou também que depois deste encontro, só houve desencontros, pois como disse, teve de agir porque este é o papel do vereador. 

Walmir ressaltou também que entrou com requerimento para saber se o novo abatedouro, possui a Licença de Operação (LO). O vereador quer saber também, sobre as condições de um acidente ocorrido com o veículo da prefeitura e solicitou ao presidente, uma comissão de vereadores para ir até Belo Horizonte, para saber os motivos por que os recursos do Pró-município não chegaram ainda em Cataguases. 

O vereador Serafim, elogiou a atitude do vereador Aquiles Branco por solicitar homenagem ao Dia Internacional da Mulher, mas também falou sobre o discurso do prefeito na inauguração da segunda fase do abatedouro municipal. "Eu entendi que o discurso do prefeito, deve ter sido para os vereadores da base ou para o vereador Walmir Linhares que foi lá aconselhá-lo, porque eu só fui lá para criticá-lo e não para aconselhá-lo, então pra mim não serviu, porque se fosse lá para bajulá-lo, eu seria co-responsável com este desastre".

Serafim comentou também o discurso do Deputado Rodrigo de Castro sobre não confiar na atual administração e que passaria a mandar verbas através de entidades e não da prefeitura. "Confiança é algo que não se impõe, se conquista" disse.

O vereador Geraldo Majella Mazini, comentou sobre o Projeto de Lei dos taxistas que está tramitando na Câmara e uma conversa que teve com o Dr. Eugênio, representante dos taxistas e disse que este projeto deverá ser votado mas que é necessário tomar cuidado, pois os vereadores irão mexer com cerca de 75 famílias.

Majella também falou sobre as palavras de Walmir, lamentando a ausência do vereador no evento de inauguração do abatedouro e disse que o que o prefeito falou não está no contexto que foi publicado e sim, apenas um desabafo. "O que nós vimos lá, foi apenas um desabafo, de um ser humano [...] Pode ter certeza Walmir que quando ele falou de conselhos não se referiu a sua visita".

O vereador também disse que o Deputado não precisa se preocupar em mandar o dinheiro pela a prefeitura, porque hoje existe instrumentos de controles que se alguém não corresponder, pode ir para cadeia e que tem certeza que o deputado sabe disto.

Majella disse também, que precisa ter uma contrapartida da Câmara para que o prefeito possa participar mais e estar junto a ela. "As coisas são faladas de uma maneira que eu acho que afasta o Sr. Prefeito daqui".

Por fim, o Sr. Adolfo Vecchi, falou ao plenário, solicitando maior segurança no local para os vereadores e também para os presentes como detector de metais, pois segundo ele, várias pessoas frequentam o local e não dá para saber se existe alguém armado no local.

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