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    sexta-feira, 23 de agosto de 2013

    DEEAS - A educação e seus diversos olhares

    Os resultados que o Colégio Tiradentes vem obtendo nos últimos anos são invejáveis. Nas Olimpíadas Brasileiras de Matemática das Escolas públicas – OBMEP, em 2012, os alunos do CTPM conquistaram seis medalhas de ouro, seis de prata e 31 de bronze, além de 192 menções honrosas. Quatorze professores foram premiados. Os sete primeiros lugares de Minas Gerais do Enem 2011 (os resultados de 2012 ainda não foram divulgados) são do estabelecimento de ensino. A média nacional está acima das demais escolas públicas. A unidade do Colégio, em Lavras, ficou com o primeiro lugar do Estado, com a média 573,07.

    As premiações são resultado de muito trabalho, esforço e empenho da comunidade escolar e dos alunos e dão para perceber a seriedade com que a Polícia Militar lida com a educação. Para discutir um pouco mais sobre temas ligados à área, cerca de 130 profissionais, dentre eles pedagogos, professores e diretores das unidades dos Colégios Tiradentes, estão reunidos até esta sexta-feira, dia 23.

    Na 15ª edição do encontro, uma novidade: é a primeira vez que foram convidados 20 militares que desempenham a função de secretários de ensino. Eles terão espaço dedicado à discussão de temas exclusivos da área, com um conteúdo especial.

    MUITOS OLHARES
    De quem busca a qualidade

    Para a Cel Rosângela de Souza Freitas, Diretora de Educação Escolar e Assistência Social – DEEAS, a expectativa é buscar a qualificação profissional. “Alguns pontos que se mostraram falhos na execução serão abordados e discutidos. O momento é importante para promover a reflexão sobre o papel da educação. O jovem precisa de uma base sólida para o seu desenvolvimento. A educação faz parte da formação do cidadão”, afirma a oficial, que enfatizou o apoio da família e o considerou fundamental na formação do estudante. 

    O subdiretor da DEEAS, Ten-Cel Alan Elias da Silva, por sua vez, considera o momento importante para padronizar procedimentos de normas específicas e, sobretudo, buscar o nivelamento das ações. “Todos os anos a equipe se reúne para esse fim”, disse.

    Para reunir as cerca de 130 pessoas, no auditório do Hotel Tauá, em Caeté, participantes e comissão organizadora, o coordenador do encontro, Maj Paulo Sérgio da Silva, chefe da DEEAS 3, que cuida das normas e planejamento, enfatizou que o cuidado que a Diretoria teve com o planejamento do evento: “Estamos detalhando esse encontro há três meses e ficamos atentos para todas as demandas e detalhes, principalmente, com as palestras que vão abordar desde a ética nos relacionamentos à segurança em ambiente digital”, explicou. Cel Rosângela está há cinco meses à frente da DEEAS: “É gratificante trabalhar na área da educação”

    De quem ama o que faz

    E a cada ano, os resultados são palpáveis. Se existe alguém que vem acompanhando a evolução dos colégios no cenário educacional é a Cel Nilma Froes Vieira. A oficial participa dos encontros, desde 2009, como diretora do Colégio, e, desde 2004, como integrante da DRH. “Este é o 10º encontro que participo. No início, somente pedagogos discutiam o processo educacional. O encontro cresceu tanto e ficou de tal modo importante que, hoje, estamos estendendo à participação de militares que atuam como secretários de ensino”, pontuou a comandante. Segundo ela, o evento promove um sincronismo de ações e um intercâmbio necessários para uma atuação similar. Este é o 10º encontro que a Cel Nilma participa: “O que move uma escola é o amor. Sem ele, não conseguimos convencer ninguém”

    De Pedagoga

    Para lidar com jovens é preciso aguçar os sentidos. E o olhar da pedagoga Terezina Carvalho Arduíne Fernandes, do Centro de Educação Escolar e Assistência Social – CEEAS, é um daqueles que garantem a qualidade do ensino. Ela trabalha com o servidor civil, ajuda a compor os quadros da escola e acompanha todo o processo de inclusão até sua implantação no sistema. Também presta assessoria. “Já participei de cinco encontros e eles são uma ótima oportunidade de compartilhar experiências e as várias formas de trabalhar.”

    Para a gestão inclusiva

    Se o evento consistia em um momento para reflexão, o chefe do Estado-Maior da PM, Cel Divino Pereira de Brito, sugeriu, na abertura do encontro, diversos pontos da gestão escolar para serem objeto de análise e abordou a participação dos pais, a autonomia da escola, o trabalho dos professores e o espaço de convivência dos profissionais.

    No entanto, de todos os pontos citados pelo oficial, o destaque ficou para o conceito de escola moderna e participativa. “Como lidar com os diversos públicos, aqueles que estão dentro do ambiente escolar e os que estão no entorno dos educandários, mas que têm presença efetiva no processo? As pessoas estão sendo chamadas para participar?”, indagou o oficial.

    Segundo o chefe do Estado-Maior, a burocracia deve ser abolida, as relações interpessoais devem ser saudáveis e as boas práticas incentivadas. E foi enfático sobre o papel do gestor: “São pontos importantes para esee profissional lidar”.

    Sobre logística, lembrou as parcerias que a Corporação mantém com a Secretaria de Estado da Educação e citou as obras e materiais adquiridos com recursos dessa Pasta do Governo.

    O olhar do Cel Brito percorreu pontos sensíveis do ambiente escolar, como segurança, bullying e disciplina, ressaltando que o grande diferencial do Colégio Tiradentes está na disciplina de alunos e seriedade do quadro de profissionais. “Toda escola tem que ter objetivos bem traçados. O resultado são alunos de alto nível e excelência. A escola tem um peso muito grande, quando ajuda a tornar o estudante apto a prestar concursos.”

    Cuidado com as Redes
    Internet – Responsabilidade compartilhada

    O Cel QOR Paulo Leonardo Benício Praxedes, assessor de Inteligência do Ministério Público de Minas Gerais, abriu o ciclo de palestras, falando sobre O tema Segurança nas Redes Sociais. O oficial desenvolve, por meio de palestras dirigidas a pais, alunos e educadores, um trabalho de prevenção, alertando sobre os cuidados a serem tomados no ambiente virtual e com o uso da tecnologia.

    “Estamos vivendo um fenômeno, talvez, mais marcante que a Revolução Industrial e tudo está acontecendo muito rápido. Acredito que a tecnologia está aí para nos ajudar a promover um mundo melhor, mas é preciso educar os jovens para que eles possam navegar com segurança”, alertou.

    O oficial apresentou situações onde a tecnologia apresenta-se como facilitadora do cotidiano em várias partes do mundo, suas virtudes e as vantagens, mas, também ressaltou os problemas. “Precisamos aprender em rede a compartilhar, discutir e conversar, mas é preciso ficar atento. O ato de curtir uma página tem significado: estabelece conexão e transferência de informações.”
    Quanto ao uso da informática em ambientes escolares, ele delineou um futuro com banda larga nas escolas, alunos usando tablets e dispositivos para ajudar na educação, como livros digitais. “Não tem como fugir disso. É preciso estar preparado.

    A Internet é um ambiente seguro? Quem é responsável por ela? O Cel Praxedes esclareceu que a responsabilidade é compartilhada entre todos: governos, pais, educadores e usuários.

    “Ninguém faz curso de como navegar na Internet. É intuitivo. Encontramos na rede aquilo que procuramos. Se, porventura, caímos em página com conteúdo que não buscamos, permanecer ali é uma decisão de cada um. O controle do conteúdo é feito pelo usuário. Por isso, pais e filhos precisam se aproximar, tentar retomar a transferência de conhecimento dos mais velhos aos mais jovens e fazer com que este encontro continue sendo agradável”, aconselhou.

    A mensagem foi clara: “Não use velhos mapas para explorar novos mundos”, ou seja, “precisamos construir caminhos, principalmente, no item educação, para lidar com essa a nova realidade, um novo ambiente compartilhado com milhões de usuários”.

    De quem vê a vida com arte

    “Olhe em meus olhos pra perceber.” O trecho da música Meus Olhos, de Drive, sinalizaram para onde o olhar do Sgt Gilberto Nunes deveria se dirigir para captar as nuances do âmbito educacional e montar as imagens de apresentação. É ele quem assina o vídeo exibido no início da apresentação dos trabalhos. Por meio de fotos e música, o Sgt Gilberto mostrou, com sensibilidade, a vida refletida nos olhos de quem vê o mundo com atenção e curiosidade, típico dos jovens.

    Incauto
    Capitão Márcio Ares

    Adormece o poema
    nas mãos do menino
    que não lê.

    Adoece o mundo
    Que não guarda a cena
    Que o livro fez

    E morre o homem
    Que a si próprio busca
    E não se vê

    Fonte: PMMG / Márcia Cândido
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