Investigações apontam que suspeitos, já detidos por tráfico e organização criminosa, lançaram corpo sem vida no Rio do Peixe
A Polícia Civil concluiu a apuração sobre o caso que chocou moradores de Lima Duarte, a cerca de 173 quilômetros de Cataguases, quando um feto foi encontrado nas águas do Rio do Peixe, próximo à ponte que dá acesso ao distrito de Ibitipoca. O episódio aconteceu no último dia 29 de março.
Segundo a corporação, dois investigados confessaram ter jogado o corpo no curso d'água. O homem tem 40 anos e a mulher, 33. Ambos já se encontram presos por envolvimento com tráfico de entorpecentes e participação em organização criminosa.
Durante os interrogatórios, a dupla alegou que o feto teria nascido morto. No entanto, devido ao estado avançado de decomposição em que o corpo foi localizado, os peritos não conseguiram estabelecer a causa do óbito com precisão.
O inquérito policial será remetido ao Ministério Público estadual com o indiciamento dos dois suspeitos pelo crime de ocultação de cadáver. A pena prevista para esse delito varia de um a três anos de reclusão, segundo o Código Penal brasileiro.
O feto foi descoberto após moradores da região acionarem a Polícia Militar. Quando os agentes chegaram ao local, solicitaram apoio do Corpo de Bombeiros, que realizou a retirada do corpo do leito do rio. A perícia oficial também foi chamada para os primeiros procedimentos técnicos.
Após a remoção, o material foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal, onde passou por uma série de análises. Durante o processo investigativo, foram realizadas diversas oitivas com testemunhas e envolvidos, além de exames complementares em laboratórios especializados da capital mineira.
O delegado José Márcio Lopes, responsável pela condução do caso, afirmou que todos os procedimentos seguiram os protocolos estabelecidos pela legislação. Ele ressaltou que a instituição mantém o compromisso de esclarecer ocorrências e fornecer informações à população.
A localização do feto causou comoção na tranquila região de Ibitipoca, conhecida por suas belezas naturais e pelo turismo ecológico. Moradores se mobilizaram nas redes sociais pedindo explicações sobre o caso e cobrando rapidez nas investigações.
Agora, caberá ao Ministério Público analisar o material apresentado pela Polícia Civil e decidir sobre o oferecimento de denúncia contra os investigados. O processo seguirá seu curso na Justiça, onde serão avaliadas todas as circunstâncias do caso.
Investigações apontam que suspeitos, já detidos por tráfico e organização criminosa, lançaram corpo sem vida no Rio do Peixe, em março
Por Mídia Mineira.
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