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    sexta-feira, 24 de outubro de 2025

    Operação vistoria abrigos de idosos em Leopoldina e Juiz de Fora e identifica crimes patrimoniais

    Ação coordenada inspecionou 15 instituições após denúncias de maus-tratos e apropriação indevida de benefícios

    Foto: Polícia Civil / Divulgação

    A Polícia Civil mineira movimentou 25 agentes na Zona da Mata nesta quarta-feira para fiscalizar casas de repouso e instituições que abrigam pessoas com mais de 60 anos. A operação Virtude mirou especialmente locais com histórico de denúncias e que já haviam sido alvo de fiscalizações no passado.

    Os investigadores bateram à porta de 15 estabelecimentos somente em Juiz de Fora. A escolha dos endereços não foi aleatória: partiu de informações coletadas pelos canais de denúncia 100 e 181, além do registro de ocorrências anteriores envolvendo os mesmos locais.

    O trabalho do Núcleo de Atendimento à Pessoa Idosa revelou um padrão de crimes que vai além da agressão física. Segundo a autoridade policial Rodolfo Rolli, responsável pela coordenação das diligências, a apropriação de cartões bancários vinculados a aposentadorias e benefícios sociais aparece como a principal queixa registrada.


    "Familiares e funcionários pegam os cartões dos residentes e usam o dinheiro para outros fins", detalhou Rolli. O delegado acrescentou que casos de violência física e moral também constam entre as irregularidades detectadas durante as vistorias.
    Os problemas identificados pela corporação agora serão objeto de investigação formal. Procedimentos administrativos foram abertos para apurar cada uma das situações que apresentaram indícios de irregularidade.

    Em Leopoldina, a operação seguiu protocolo semelhante. Policiais da delegacia regional visitaram o Lar de Idosos Santo Antônio, onde conversaram com trabalhadores e moradores do espaço. A inspeção incluiu verificação das condições sanitárias, estrutura de segurança e qualidade do atendimento prestado.

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    Diferentemente do que ocorreu em Juiz de Fora, a fiscalização em Leopoldina não resultou em registro de ocorrências policiais. A polícia aproveitou a visita para reforçar orientações sobre os direitos garantidos pela legislação.

    A operação foi programada para coincidir com o aniversário de duas décadas do Estatuto da Pessoa Idosa, legislação aprovada em outubro de 2003. A norma estabelece direitos e proteções específicas para cidadãos acima dos 60 anos, incluindo punições para quem comete violações contra esse grupo.

    A mobilização policial não se limitou à Zona da Mata. Equipes de investigação atuaram simultaneamente em diferentes regiões de Minas Gerais, seguindo o mesmo roteiro de fiscalização e checagem de denúncias acumuladas ao longo dos últimos meses.

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    Os crimes patrimoniais contra idosos, segundo especialistas em direito penal, podem resultar em penas que variam de um a quatro anos de reclusão, com agravantes quando o autor é familiar, tutor ou curador da vítima. A apropriação de benefícios previdenciários configura crime previsto no Código Penal.

    Por Mídia Mineira.

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