Nova federação reúne 109 deputados e 15 senadores, controlando cerca de 20% do Congresso Nacional e maior fundo eleitoral
.jpg)
O cenário político brasileiro ganhou uma nova configuração nesta terça-feira (19) com a formalização da federação partidária entre União Brasil e Progressistas (PP) que será conhecida por federação partidária União Progressista (UP). As duas legendas somam 109 deputados federais e 15 senadores, formando o maior bloco parlamentar da Câmara dos Deputados e uma das principais bancadas do Senado Federal.
A cerimônia de oficialização da denominada Federação União Progressista (UPb) aconteceu no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, após reuniões matinais separadas de ambos os partidos para aprovação do estatuto da aliança. O evento marca o início de uma estratégia conjunta voltada especialmente para as eleições presidenciais de 2026.
A nova força política concentra expressivo poder territorial no país. A Federação União Progressista (UPb) também registrou nas urnas 12.398 vereadores, 1.335 prefeitos, 186 deputados estaduais e quatro distritais. Além disso, conta, ainda, com seis governadores - entre eles o presidenciável Ronaldo Caiado (GO) -, quatro vice-governadores e 1.183 vice-prefeitos.
O comando da nova federação será exercido de forma compartilhada. A condução da Federação será compartilhada entre o presidente do PP, senador Ciro Nogueira, e o presidente do União Brasil, Antônio Rueda. Essa estrutura bicéfala busca equilibrar os interesses das duas legendas dentro da aliança.
Apesar da formalização da federação em meio a tensões com o Palácio do Planalto, a nova aliança não promoverá uma ruptura imediata com o governo federal. Os dois partidos contam com quatro pastas na Esplanada dos Ministérios. Pelo União: Celso Sabino (Turismo), Waldez Góes (Integração Nacional) e Frederico de Siqueira (Comunicações); e pelo PP: André Fufuca (Esporte).
A estratégia da federação prevê que os ministros mantenham seus cargos por um período determinado. A maioria deles deverá se desincompatibilizar em abril, visando a disputa eleitoral de 2026, conforme o cronograma eleitoral que exige desincompatibilização antecipada para candidaturas.
Internamente, há divergências sobre a postura em relação ao governo atual. Apesar do tom adotado recentemente sobre a postura do Brasil em relação à crise com os Estados Unidos, o presidente do União Brasil, Antonio Rueda, não defende abertamente, nos bastidores, a saída do União do governo. Por outro lado, Ciro Nogueira, presidente do PP, faz pressão para que o ministro André Fufuca renuncie ao cargo.
O lançamento da federação ocorre em contexto de aproximação com setores da oposição. Há pouco mais de duas semanas, o presidente convocou os ministros para uma reunião fechada, quando demonstrou desagrado com a postura de integrantes das legendas. Na sequência, Ciro e Rueda estiveram em conversa reservada com Valdemar Costa Neto, presidente do PL.
A criação da Federação União Progressista representa movimento estratégico significativo no xadrez político nacional, concentrando poder parlamentar e territorial que pode influenciar decisivamente os rumos das próximas eleições presidenciais. A aliança nasce com desafios internos sobre posicionamento governista, mas com força numérica capaz de alterar correlações de força no Congresso Nacional.
Por Mídia Mineira.
Entre para o nosso canal no Whatsapp: Clique aqui
.jpg)
.jpg & description=União Brasil e PP criam maior bloco parlamentar do país com mira em 2026){kind=link}
0 comments:
Postar um comentário