Quatro pessoas foram indiciadas pelo assassinato de Christian do Bem Masiero, entre elas a esposa de seu sócio
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) finalizou, nesta terça-feira (15/4), as investigações sobre o assassinato do empresário Christian do Bem Masiero, de 36 anos, morto a tiros em maio de 2019, em Recreio, na Zona da Mata mineira. O desfecho do caso, que demandou cinco anos de apuração, resultou no indiciamento de quatro pessoas por homicídio duplamente qualificado.
Entre os indiciados está uma mulher de 35 anos, apontada como mandante do crime. De acordo com as investigações, ela é casada com o sócio da vítima. Também foram indiciados três homens, com idades de 34 e 37 anos, com diferentes papéis na trama criminosa.
Segundo a PCMG, o irmão da suposta mandante teria sido o responsável por intermediar a contratação do executor do crime. O quarto indiciado foi identificado como condutor da motocicleta utilizada para abordar o empresário, tendo recebido pagamento pelo serviço posteriormente. Todos responderão pelo crime de homicídio duplamente qualificado – cometido mediante pagamento e com recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
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As investigações se prolongaram por mais de cinco anos e exigiram uma complexa operação policial. Foram realizados levantamentos investigativos não apenas em Recreio, mas também em outras cidades mineiras e no estado do Rio de Janeiro. Durante esse período, a equipe policial conduziu interrogatórios, perícias e análises de dados pelo setor de inteligência da Delegacia Regional em Leopoldina.
O crime ocorreu quando o empresário do ramo de eventos, conhecido como Christian do Bem, foi surpreendido por disparos de arma de fogo enquanto estava dentro de seu carro, em frente à garagem de sua residência, no bairro Machados. Ao ouvir os tiros, a esposa da vítima saiu de casa, assumiu a direção do veículo e o conduziu ao hospital. Apesar do socorro rápido, Christian não resistiu aos ferimentos e faleceu pouco tempo depois de dar entrada na unidade hospitalar.
Após a conclusão do inquérito, o procedimento foi encaminhado ao Poder Judiciário. Atualmente, todos os indiciados respondem ao processo em liberdade.
Por Mídia Mineira com
informações da Polícia Civil.
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