Mãe biológica também foi presa, ambas suspeitas de tráfico de pessoas.
Na última quinta-feira, 30 de janeiro, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu uma mulher de 49 anos em Muriaé, sob suspeita de envolvimento em tráfico de pessoas. A detida foi encontrada com um recém-nascido de apenas oito dias de vida e alegou que a mãe da criança seria sua filha adotiva. No entanto, a investigação desvendou que o bebê havia sido entregue mediante pagamento, levando também à prisão da mãe biológica, localizada em Guarapari, no Espírito Santo.
A ação policial teve início após uma denúncia anônima que alertava sobre a presença de um recém-nascido sob os cuidados da suspeita. Equipes da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Muriaé, com apoio da Delegacia Regional, foram até a residência da mulher. Lá, ela apresentou a certidão de nascimento da criança, mas reações inconsistentes da mulher chamaram a atenção dos agentes. A suspeita já era monitorada pela PCMG desde o início de 2024, quando foi presa em Uberlândia com outro bebê, também supostamente adquirido de forma irregular.
A investigação avançou rapidamente, e a mãe biológica do recém-nascido foi localizada no Espírito Santo. Durante o depoimento, a mulher de 31 anos confessou ter entregue o filho em troca de pagamento e promessas de recebimento mensal de valores. Ela foi presa em flagrante pelos crimes de falsidade ideológica e entrega de filho a terceiros mediante recompensa.
A PCMG segue apurando o caso para identificar outros possíveis envolvidos e coibir práticas criminosas semelhantes. A delegada Nathália Magalhães, que coordenou as operações, destacou a importância da denúncia anônima para o desfecho do caso e reforçou o compromisso da polícia em combater redes de tráfico de pessoas.
Por Mídia Mineira.
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