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    sábado, 7 de novembro de 2020

    UFV e CBA desenvolvem projeto de monitoramento de nascentes

    Trabalho faz parte do Programa de Estudos Hidrológicos realizado em áreas de mineração da Companhia na Zona da Mata mineira


    As pesquisas sobre hidrologia e preservação de recursos hídricos avançam no município de Miraí e região, em Minas Gerais. Realizado pela Universidade Federal de Viçosa - UFV, em parceria com a Companhia Brasileira de Alumínio - CBA, o Programa de Estudos Hidrológicos (PEHidro) busca entender o comportamento hídrico em áreas de mineração. Uma das pesquisas envolve o monitoramento de nascentes, projeto recém-implantado para avaliar a influência da atividade minerária na qualidade e na quantidade de água nesses locais.

    Para dar início à primeira etapa, os pesquisadores da universidade mapearam cerca de cem nascentes e selecionaram dez para monitoramento, localizadas nos municípios de Miraí, Muriaé, Rosário da Limeira e São Sebastião da Vargem Alegre. O objetivo é acompanhar as bacias hidrográficas de cabeceira que contenham jazidas de bauxita em sua área de drenagem, realizando um comparativo entre as fases pré e pós-mineração de bauxita.

    O projeto conta com a parceria dos produtores rurais, proprietários das áreas que serão estudadas. “Eles têm orgulho e reconhecem o valor das suas nascentes. Também se preocupam com sua sustentabilidade, o que reflete na boa adesão ao projeto”, afirma o doutorando Lucas Jesus da Silveira, responsável pela condução do estudo.

    O coordenador do programa e professor do Departamento de Engenharia Florestal da UFV, Herly Carlos Teixeira Dias, destaca o impacto positivo deste estudo para a comunidade. “O PEHidro na CBA é tratado com muita atenção por todos os envolvidos, proprietários, estudantes e empresa, pois cada projeto criado traz informações relevantes para toda a comunidade. O monitoramento de nascentes não foge dessa linha. Entender a dinâmica da água é fundamental para todos nós”, completa.

    A partir dos resultados, a UFV e a CBA levam aos proprietários rurais o conhecimento sobre os cuidados com as áreas reabilitadas e a importância desse processo para as nascentes da região. “Trabalhamos com a UFV desenvolvendo tecnologias associadas ao nosso processo de reabilitação ambiental e os resultados das pesquisas desenvolvidas demostram que a atividade minerária na região tem sido realizada de forma responsável e sustentável. Além disso, a nossa parceria segue rendendo uma rica produção científica, entre dissertações, teses e apresentações em eventos acadêmicos no Brasil e no exterior, disponível para ser utilizada pela sociedade em prol do meio ambiente”, destaca o gerente das unidades da CBA na Zona da Mata, Christian Fonseca de Andrade.

    Projeto de escoamento chega à última etapa


    Além do monitoramento de nascentes, o Programa de Estudos Hidrológicos também realiza o Projeto de Escoamento Superficial, que tem como objetivo avaliar o escoamento da água sobre o solo, antes e depois da mineração. Já no seu quinto ano de monitoramento, o estudo foi motivado a partir de questionamentos de moradores locais sobre a influência da mineração na infiltração de água no solo em minas reabilitadas.

    Os resultados apontaram para uma redução significativa do escoamento superficial da água de chuva, favorecendo a sua infiltração no solo. O escoamento superficial em área reabilitada foi 67,45% menor que uma área ainda não-minerada, sob plantio de eucalipto, e comparando uma mesma área, houve redução de 1,75 vezes no escoamento superficial após a reabilitação. O projeto está na última etapa, que é a de validação da metodologia aplicada.

    Parceria histórica

    Desde 2008, a CBA desenvolve melhorias em seu modelo de reabilitação ambiental, que tem contribuído para estabelecer uma nova relação entre a mineração, os produtores rurais e o meio ambiente. As pesquisas e o desenvolvimento de tecnologias vem sendo realizadas por meio de um trabalho continuado de 12 anos em parceria com a UFV.

    As áreas mineradas são submetidas a processos de reabilitação ambiental, que proporcionam sua reintegração à paisagem da região, utilizando as melhores técnicas, que compreendem todas as etapas para a formação de um ambiente natural e sustentável. Por meio da parceria com a UFV, as novas práticas estão sendo aplicadas para qualificar os processos de reabilitação, conquistando resultados tanto para a Companhia, quanto para a comunidade acadêmica e, principalmente, para o produtor rural.

    A mineração de bauxita na Zona da Mata mineira é pontual, temporária e progressiva, com características distintas dos minérios extraídos em grandes cavas. O mineral se encontra em topos dos morros e meia encostas, em camadas rasas e de fácil extração, com pequenos rebaixamentos e sem necessidade de formação de cavas, permitindo um retorno rápido das atividades nas propriedades rurais.



    Sobre a CBA

    Desde 1955, a Companhia Brasileira de Alumínio - CBA produz alumínio de alta qualidade de forma integrada e sustentável. Com capacidade instalada para produzir 100% de energia vinda de hidroelétricas próprias, a CBA minera a bauxita, transforma em alumínio primário (lingotes, tarugos, vergalhões e placas) e produtos transformados (chapas, bobinas, folhas e perfis). Em estreita parceria com seus clientes, a CBA desenvolve soluções e serviços para os mercados de embalagens e de transportes, conferindo mais leveza, durabilidade e uma vida melhor A CBA está bem perto de você. Acesse: www.cba.com.br.

    Fonte: Assessoria de Imprensa da CBA
    Fotos: Aline Gonçalves Spletozer

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