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    terça-feira, 14 de janeiro de 2020

    Polícia Civil conclui investigações sobre homicídio de policial reformando em Juiz de Fora

    A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu a investigação sobre o homicídio consumado que vitimou um militar reformado do Exército, de 58 anos, ocorrido no município de Juiz de Fora, na Zona Norte de Juiz de Fora, em dezembro do último ano. No dia 17 de dezembro, duas pessoas foram presas, suspeitas de envolvimento no crime, entre elas, uma mulher, de 42 anos, que foi indiciada por homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e por dificultar a resistência da vítima. Já o idoso, de 71 anos, que estava preso, faleceu no sistema prisional.

    De acordo com o Titular da Delegacia Especializada de Homicídios, Delegado Rodrigo Rolli, investigações apontam que se trata de um crime que teria sido planejado pela esposa do militar reformado e pelo ex-sogro dela para ceifar a vida da vítima. O homicídio teria acontecido em virtude de dinheiro, já que havia um seguro de vida, no valor de, aproximadamente, R$457 mil, pensão e imóveis. “No relatório final, também foi solicitada a transformação da prisão temporária em prisão preventiva da investigada”, concluiu o Delegado. 

    Entenda o caso

    O corpo da vítima foi encontrado no dia 06 de dezembro, no interior de um veículo, na BR-040 (entroncamento com a AMG-3085), no Bairro Barreira do Triunfo, na Zona Norte da cidade. O homem teria sido morto com disparos de arma de fogo na cabeça. 

    Durante coletiva de imprensa realizada no dia 18 de dezembro do último ano, o Chefe do 4º Departamento de Polícia Civil em Juiz de Fora, Delegado-Geral Gustavo Adélio Lara Ferreira, explicou que, assim que a PCMG tomou conhecimento da localização do corpo da vítima, diligências ininterruptas foram realizadas para esclarecer a investigação, considerada complexa, já que o corpo foi encontrado em um local ermo e não havia, inicialmente, prova cabal. “Os policiais civis trabalharam diuturnamente e procuraram as provas de forma técnica e profissional para esclarecer, com exatidão, o caso, possibilitando chegar até a autoria dos fatos”, disse, parabenizando o profissionalismo da equipe da Delegacia Especializada de Homicídios.

    Em seguida, na ocasião, o Delegado Regional de Juiz de Fora, Armando Avolio Neto, também falou sobre a apuração minuciosa e lembrou que a Polícia Civil vem trabalhando incessantemente para esclarecer outros homicídios, com índices de apuração em mais de 90%. “Qualquer pessoa que pense em cometer um homicídio já sabe que será presa. E, nesse caso, não foi diferente”, destacou, complementando que a Delegacia Regional também tem se empenhado em apurar outros delitos que aconteceram em Juiz de Fora e região.

    Posteriormente, o Titular da Delegacia Especializada de Homicídios, Delegado Rodrigo Rolli, explicou que foram realizadas análises de imagens de câmeras, oitivas, confecção de laudo de necropsia e outras requisições, bem como diligências que resultaram na identificação da dupla. Conforme o Delegado, os depoimentos dos investigados foram contraditórios. O suspeito chegou a confessar o crime, sob alegação de legítima defesa. Em depoimento, ele, morador da cidade de Santos Dumont, disse que estaria em Juiz de Fora para comprar peças para o carro. Vítima e investigado, então, teriam se encontrado no Terminal Rodoviário Miguel Mansur, após contato da mulher, oferecendo uma carona para que ele retornasse ao município de Santos Dumont com o marido dela. 

    No caminho, o homem alegou que a vítima teria se exaltado, pois estaria desconfiada de um possível envolvimento do idoso com a ex-nora. Segundo o investigado, em seguida, a vítima teria retirado da cintura uma arma de fogo e, na tentativa de se desvencilhar da ação, o suspeito teria efetuado os disparos. “O que vai de encontro ao laudo de necropsia que aponta crime de execução”, contou, complementando que o militar reformado não possuía arma de fogo. No entanto, a mulher, durante depoimento, teria falado que o marido havia saído para comprar medicamento e não teria retornado para casa. Além disso, ela informou que o marido não tinha ciúmes dela. 


    Ainda durante a coletiva, o Chefe de Departamento reforçou que a sociedade juiz-forana pode contar com o empenho da PCMG na apuração dos crimes. “Nossa Polícia Judiciária está preparada para combater a criminalidade com investigações de ponta e de alto nível”, concluiu.

    Fonte: Assessoria de Comunicação da Polícia Civil
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