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    terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

    Em 2017 62 milhões de pessoas foram vítimas de golpes pela internet e 63 mil páginas foram denunciadas por crimes virtuais

    Nesta terça-feira (6), está sendo comemorado o Dia Internacional da Internet Segura (Safer Internet Day, em inglês), que está sendo celebrado no Brasil e em vários países do mundo.

    Imagem: Reprodução Internet
    Com a criação das Redes Sociais (Facebook, Twitter, Whatsapp e outras) a informação ficou mais democratica. Hoje, qualquer pessoa que antes não era ouvida por ninguém em sua localidade, pode fazer uma postagem com uma reclamação ou sugestão ou até mesmo mostrar um trabalho ou se exibir e poderá alcançar milhares ou milhões de pessoas. É o ápice da liberdade de expressão! Entretanto, conforme alerta a ONG Safernet, exercer a liberdade de expressão, "requer responsabilidade, consciência e informação para que seu exercício seja legítimo. Vale lembrar que a liberdade de expressão esbarra no respeito à opinião do outro e respeito à sua integridade moral. Esses também são princípios democráticos de uma sociedade que contempla o bem-estar e integridade de todos", explica o site.

    O tema deste ano para a data é: "Crie, conecte e compartilhe respeito: uma internet melhor começa com você",  que visa colocar no foco das discussões temas fundamentais como liberdade de expressão, promoção de diversidade, políticas públicas e proteção à privacidade das crianças na internet. Ter uma internet mais segura é responsabilidade de todos. 

    Segundo dados da Norton Cyber Security Insights de 2017, no ano passado, 62 milhões de pessoas foram vítimas de crimes cibernéticos no Brasil, o que representa cerca de 61% da população adulta conectada no país. Uma dica é sempre desconfiar das informações que forem veiculadas em Redes Sociais e ver qual é a fonte. Na dúvida, não compartilhe informações ou não entre no site. Se caiu em algum golpe ou veiculação de postagens difamatórias ou vexatórias, procure a polícia e a justiça o mais rápido possível.

    O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) alerta para o acesso desigual às novas tecnologias e para os inúmeros perigos do uso da rede mundial pelos menores de idade. Em um relatório lançado em Madri, intitulado Los niños y niñas de la brecha digital en España (Os meninos e meninas da abertura digital na Espanha), o Unicef revela que o acesso de menores à internet está acontecendo cada vez mais cedo. Os que agora têm 15 e 16 anos começaram a usar a rede digital com 10 anos, e aqueles que agora têm entre 9 e 10 anos começaram com sete.

    Cerca de 63% das denúncias recebidas no ano passado pela Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos, coordenada pela ong SaferNet, estão relacionadas a discurso de ódio. O racismo corresponde a quase um terço dos conteúdos denunciados. Além disso, 69% das vítimas que procuram ajuda por bullying, perseguição e ameaças são mulheres. Os dados foram apresentados nesta terça-feira (6) na capital paulista, durante evento que marcou o Dia Mundial da Internet Segura, que acontece em mais de 100 países, com ações de conscientização, orientação, prevenção, autocuidado e promoção do uso seguro da internet.

    Em 2017, foram recebidas 63.698 denúncias anônimas envolvendo 32.936 páginas distintas. As páginas de pornografia infantil denunciadas somam 20.975, um aumento de 18,87% em relação a 2016. A entidade lembrou que o número de operações e prisões de agressores sexuais realizadas pela Polícia Federal também aumentou. Em 2016, foram 61 operações deflagradas e, em 2017, foram 110, e o número de prisões dos agressores subiu de 140 para 245.

    Em relação aos casos atendidos pelo Canal de Ajuda da SaferNet Brasil, em que as pessoas buscam orientação, as demandas mais frequentes em 2017 foram ciberbullying/ofensa (359 casos), problemas com dados pessoais (299), sexting/vazamento de nudes (289), fraudes/golpes (140) e conteúdos violentos (116).


    Escolas


    O levantamento realizado pela SaferNet com educadores de escolas públicas e privadas dos estados de São Paulo, Minas Gerais, da Bahia e do Paraná mostrou que questões como vazamento não-consensual de imagens íntimas, humilhação e ciberbullying são comuns no ambiente escolar.

    De acordo com 51% dos entrevistados, algum educador conhecido seu já contou que foi humilhado, agredido ou chantageado pela internet; 8% já tiveram material íntimo (fotos, vídeos, mensagens) exposto sem sua permissão; e 9% sofreram humilhação, piadas violentas com vídeos e/ou mensagens de difamação.

    Além disso, 76% relatam que já tiveram casos de ciberbullying nos locais onde trabalham; 26% ainda não conhece a Lei 13.185/2015, que trata da obrigatoriedade de ações de enfrentamento ao bullying e ao cyberbullying nas escolas; 56% já souberam de casos de vazamentos de nudes de alunos em suas instituições; 60% consideram que ainda têm dificuldade em encontrar materiais para trabalhar esses temas com os alunos; e 70% são a favor de manter esse tema como transversal nas diferentes disciplinas em vez de ser uma disciplina específica.


    Diante desse cenário, a SaferNet anunciou o Educando para Boas Escolhas On-line, um curso a distância que vai promover a formação de educadores sobre o uso seguro, responsável e consciente da internet. “O objetivo dos quatro módulos do curso (direitos e deveres, ciberbullying, sexualidade online e segurança digital) é que professores desenvolvam formação para o uso crítico e cidadão das tecnologias, dentro e fora da escola”, destacou a ong. O curso será inicialmente oferecido às secretarias estaduais e municipais de Educação.

    Cataguases

    Em Cataguases não existe uma Delegacia da Polícia Civil especializada em crimes virtuais, mas como Rede Social é uma ferramenta nova no Brasil, é comum encontrar nos grupos e perfis cataguasenses todo tipo de postagem, desde discurso de ódio até racismo ou cyberbully. Existem inclusive pessoas que se autointitulam jornalistas ou repórteres para agredir pessoas ou grupos. Com a política as ofensas na rede aumentam consideravelmente. As denuncias em Cataguases podem ser realizadas no Ministério Público, Defensoria Pública, Polícia Civil ou através de um advogado com  ação cível ou criminal conforme o caso.

    Onde denunciar

    Em Minas Gerais a única delegacia especializada em crimes virtuais fica em Belo Horizonte. A DEICC – Delegacia Especializada de Investigações de Crimes Cibernéticos, está localizada na Av. Nossa Senhora de Fátima, 2855 – Bairro Carlos Prates – CEP: 30.710-020,  Belo Horizonte. Telefone (33) 3212-3002, e-mail dercifelab.di@pc.mg.gov.br.

    Com informações da Agência Brasil 
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