A Lei de número 4.434/2017, do vereador Mauro de Oliveira Ruela, que tornou obrigatória a colocação de película espelhada em agências bancárias e foi aprovada pela maioria absoluta dos vereadores (votaram contra apenas os vereadores sargento Jorge Roberto e Maria Ângela Girardi), continua causando polêmica no município. Nesta terça-feira (12), o comandante do 1º Pelotão em Cataguases, tenente Marinato, falou na Câmara de vereadores, representando o comandante da 146ª Cia de PM, major Willian Machado, sobre a nova Lei.
De acordo com o militar, que trabalhou em Contagem na grande BH, a nova Lei pode trazer problema na atuação da Polícia Militar. Embora reconheça que a lei aprovada protege o cliente de ser visto sacando grandes quantias em dinheiro e dificulte a modalidade criminosa (que não é comum em Cataguases e na região), denominada "saidinha de banco", ela facilita, no entanto, outro tipo de golpe, como a instalação de material para clonagem de cartão nos caixas eletrônicos e traz insegurança na atuação policial em outras ocorrências, que necessitem da aproximação e visualização do interior da agência como a verificação de acionamento de alarmes, explosão de caixas eletrônicos (mais comum em cidades do interior), assaltos e ocorrências com reféns.
"Somos nós que vamos nas agências bancárias nas madrugadas, verificar porque esse alarme foi disparado, se eu não tiver visão do que está acontecendo lá dentro, a minha aproximação desse local vai ficar prejudicada, eu não vou ter condições de avaliar o que está acontecendo lá dentro sem adentrar na agência e nós temos nosso princípio de atuação que é trabalhar sempre em nossa área de segurança", disse o militar.
A aprovação de projetos de forma açodada, sem discussões e consulta a especialistas da área, parece ser a tônica dessa legislatura. Agora, após a lei aprovada e sancionada pelo prefeito, o presidente da Câmara, Michelângelo Correa, resolveu promover uma reunião com os gerentes de bancos em conjunto com a Polícia Militar para discutir a nova lei. A reunião está prevista para esta sexta-feira (15) na Câmara.
De acordo com o militar, que trabalhou em Contagem na grande BH, a nova Lei pode trazer problema na atuação da Polícia Militar. Embora reconheça que a lei aprovada protege o cliente de ser visto sacando grandes quantias em dinheiro e dificulte a modalidade criminosa (que não é comum em Cataguases e na região), denominada "saidinha de banco", ela facilita, no entanto, outro tipo de golpe, como a instalação de material para clonagem de cartão nos caixas eletrônicos e traz insegurança na atuação policial em outras ocorrências, que necessitem da aproximação e visualização do interior da agência como a verificação de acionamento de alarmes, explosão de caixas eletrônicos (mais comum em cidades do interior), assaltos e ocorrências com reféns.
"Somos nós que vamos nas agências bancárias nas madrugadas, verificar porque esse alarme foi disparado, se eu não tiver visão do que está acontecendo lá dentro, a minha aproximação desse local vai ficar prejudicada, eu não vou ter condições de avaliar o que está acontecendo lá dentro sem adentrar na agência e nós temos nosso princípio de atuação que é trabalhar sempre em nossa área de segurança", disse o militar.
A aprovação de projetos de forma açodada, sem discussões e consulta a especialistas da área, parece ser a tônica dessa legislatura. Agora, após a lei aprovada e sancionada pelo prefeito, o presidente da Câmara, Michelângelo Correa, resolveu promover uma reunião com os gerentes de bancos em conjunto com a Polícia Militar para discutir a nova lei. A reunião está prevista para esta sexta-feira (15) na Câmara.
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