Os vereadores José Augusto Guerreiro Titoneli. Serafim Spindola e Walmir Linhares, receberam na manhã desta terça-feira (20), os herdeiros Marcelo Seno Marques e Fernando Marques, juntamente com o corretor Luiz Eduardo Mota, representantes do Cine-Teatro Edgard, para tratar da questão da compra do cinema.
Conforme iniciou o corretor Luiz Eduardo, a prefeitura hoje esta devendo 3 aluguéis a família, no valor de R$ 10.900,00, cada mês, sendo que no próximo dia 4 de novembro vence mais uma parcela.
O advogado também explicou que há pouco mais de um mês, foi feito uma proposta para o Executivo Municipal onde a família pediu uma entrada de R$ 1 milhão mais 25 parcelas de R$ 80 mil. Porém, diante da atual situação da prefeitura, que não tem cumprido nem o pagamento dos aluguéis e não ter se manifestado oficialmente sobre a proposta, a família resolveu pedir ajuda aos vereadores.
Diante dos fatos, os vereadores propuseram que a família faça uma proposta para a Câmara nos seguintes termos: A prefeitura paga em janeiro o valor acordado anteriormente, R$ 1 milhão e a Câmara passa a repassar, a partir de janeiro de 2016, R$ 50.900,00, sendo R$ 40.000,00 referente a compra e R$ 10.900,00 referente ao aluguel do imóvel e no final do ano, o valor da devolução do duodécimo, iria todo para abater nas prestações. Em troca, a Câmara receberia,do Município, o prédio da antiga delegacia ou um terreno de 1000 metros quadrados onde funciona o almoxarifado para construir sua nova sede.
Os familiares e o corretor, aprovaram de pronto a proposta, mas para que a mesma seja válida, precisa ser levada para o plenário da Câmara para que os vereadores aprovem e também deve ser ratificada pelo prefeito Cesinha Samor através de um termo de compromisso, parecido com o que foi feito no ano passado quando a Câmara fez um acordo para ter direito por 50 anos a sua atual sede, uma vez que a Casa Legislativa não pode comprar imóveis.
A novela da compra do cinema
Em 2010, protestos da população, foram gerados após rumores de que o cinema seria vendido e se tornaria em um supermercado.
Em setembro de 2011, o Município entrou com a ação de desapropriação e efetuou um leilão de imóveis no dia 13 de dezembro para conseguir o valor para compra, este leilão foi bastante questionado na justiça e uma ação judicial de cancelamento do Sr. Ângelo Zorzi, com entrada em 16 de janeiro de 2012, atrasou a liberação do dinheiro. Esta ação ainda está tramitando judicialmente.
Já em 19 de junho de 2012, a justiça estipulou o valor de R$1.340.000,00 (um milhão, trezentos e quarenta mil reais) após perícia técnica, que foi cancelada em julho do mesmo ano, motivo que levou o ex-prefeito a não realizar o depósito em caução.
Em abril de 2013, o prédio foi interditado pelo Corpo de Bombeiros de Muriaé a pedido da Secretária Municipal de Cultura, situação em que se encontra até o momento.
Este ano, saiu a avaliação solicitada pela família que ficou em mais de R$ 4 milhões.
A novela da compra do cinema
Em 2010, protestos da população, foram gerados após rumores de que o cinema seria vendido e se tornaria em um supermercado.

Já em 19 de junho de 2012, a justiça estipulou o valor de R$1.340.000,00 (um milhão, trezentos e quarenta mil reais) após perícia técnica, que foi cancelada em julho do mesmo ano, motivo que levou o ex-prefeito a não realizar o depósito em caução.
Em abril de 2013, o prédio foi interditado pelo Corpo de Bombeiros de Muriaé a pedido da Secretária Municipal de Cultura, situação em que se encontra até o momento.
Este ano, saiu a avaliação solicitada pela família que ficou em mais de R$ 4 milhões.
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