Mais uma reunião com intuito de resolver o impasse entre Hospital de Cataguases e Secretaria Municipal de Saúde, aconteceu na tarde desta quarta-feira (17), na sede da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Cataguases, na Rua Major Vieira, nº 189, onde, sob a condução do Coordenador Regional das Promotorias de Justiça de Defesa da Saúde da Macrorregião Sanitária Sudeste, Dr. Rodrigo Ferreira de Barros, compareceram representantes do Hospital de Cataguases, da Secretaria Municipal de Saúde, do Conselho Municipal de Saúde, da Defensoria Pública, representada pela Dra. Eliana Spíndola, do Legislativo Municipal, que esteve representado pelos vereadores Serafim Couto Spíndola e Michelângelo de Melo Correa, presidente e relator da CEI que investiga a Saúde no Município respectivamente, além do Dr. João Batista da Silva, auditor Chefe do DENASUS, Departamento Nacional de Auditoria do SUS.


Após longa reunião, sem chegar a um consenso, ficou decidido que o Ministério Público, juntamente com a Defensoria Pública dará sequencia aos trâmites legais, bem como um parecer será confeccionado pelo auditor do DENASUS e o Hospital entrará com representação na justiça contra o Município.
Em entrevista para o Site Mídia Mineira, o procurador geral do Município, Dr. Rafael Vieira, disse que conforme a Constituição do Município, o ordenador das despesas é o prefeito Cesinha Samor e não o Secretário Municipal de Saúde, o que pode significar que o secretário se isenta da responsabilidade em caso de um processo.
Também falou para o Site Mídia Mineira, o auditor chefe do DENASUS, Dr. João Batista o qual disse que o desvio de finalidade da verba, é uma impropriedade, pois não ficou provado o desvio de recursos para beneficiar terceiros ou gestores, mas que o Ministério Público Estadual deverá analisar seu parecer e ver se haverá necessidade de uma força tarefa Estadual em conjunto com o Ministério Público Federal. sobre seu parecer, o auditor disse que irá abordar basicamente o recurso Federal, relativo a Rede de Urgência e Emergência, uma vez que consta no site do governo com toda transparência e o Hospital comprova apenas 3 meses, com no mínimo 5 ou 6 meses que não foram repassados para o Hospital, o que toma uma gravidade maior para o prefeito, como ficou entendido na reunião. O fato do secretário alegar que pagou os valores em outra rubrica, justifica apenas a impropriedade e não irregularidade, pois houve o desvio de finalidade para outras ações da saúde. No caso de comprovação através da análise dos documentos, de que o prefeito é o ordenador das despesas, ele poderá ser responsabilizado, tanto o Município como a pessoa física do prefeito.
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