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    sexta-feira, 11 de julho de 2014

    Zona da Mata Mineira busca retomada do crescimento econômico

    Retomar o crescimento econômico e social das microrregiões do Vale do Piranga e do Norte da Zona da Mata. Esse é o objetivo do Plano Estratégico de Desenvolvimento Econômico Territorial, que foi debatido durante audiência pública em Ponte Nova (Zona da Mata) nesta quinta-feira (10/7/14). A reunião foi promovida pela Comissão de Assuntos Municipais e Regionalização da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
    Comissão de Assuntos Municipais e Regionalização debate
    a realidade urbana e rural dos municípios da região do Vale
    do Piranga, objetivando a elaboração de um Plano
    Estratégico de Desenvolvimento Econômico Territorial.
    Foto: 
    Guilherme Bergamini

    A coordenadora técnica do plano, Suely Ramos Silveira, fez uma apresentação do trabalho. Ela contou que já foram investidos cerca de R$ 400 mil para a realização do projeto, com o apoio do Governo Federal e das prefeituras envolvidas. O plano, que contempla 33 municípios da Zona da Mata, é uma iniciativa do Instituto de Políticas Públicas e Desenvolvimento Sustentável (IPPDS) da Universidade Federal de Viçosa (UFV), em convênio com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial.

    Três etapas - Suely Silveira explicou que o trabalho foi dividido em três etapas. A primeira, já concluída, consistiu na elaboração de um relatório das demandas apresentadas pelos prefeitos. A segunda fase do plano, atualmente em andamento, prepara um estudo das realidades urbanas e rurais dos municípios, para que sejam feitos um diagnóstico e um estudo de análise da viabilidade de implantação de indústrias e agroindústrias.

    Foto: Guilherme Bergamini
    “Estamos levantando, reunindo e interpretando informações oficiais sobre a região, encontradas em órgãos como o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)”, explicou Suely Silveira. Segundo ela, a outra parte da segunda fase será buscar dados diretamente nos municípios. “Na última semana de julho, queremos ir às áreas urbana e rural das 33 cidades, para confrontar os dados oficiais com a realidade”, pontuou. Até setembro, essas ações devem estar concluídas, segundo Suely.

    A terceira e última fase do projeto será a construção de um plano de desenvolvimento local propriamente dito. O prazo para a entrega do trabalho é janeiro de 2015. “É um projeto que tem sua complexidade, não é simples. Para o seu sucesso, será preciso um comprometimento do cidadão, do politico, do empresário, de todos da sociedade”, resumiu.

    Representantes de municípios discutem realidade econômica local

    Na ocasião, foi realizada uma oficina como parte
    da segunda etapa da construção do plano
    Foto: Guilherme Bergamini
    Em conjunto com a audiência pública, foi realizada uma oficina, como parte da segunda etapa da construção do plano. Representantes de municípios contemplados no projeto e multiplicadores de ações políticas e sociais em suas respectivas cidades se reuniram em grupos para discutirem produção econômica, emprego e renda de cada localidade envolvida. “Um plano desse tipo tem que ser participativo. Temos que ouvir os municípios, representantes e cidadãos. Só assim poderemos convergir para onde queremos chegar”, ressaltou a coordenadora técnica do plano. Segundo ela, não se pretende apresentar uma solução pronta e acabada.

    Na oficina, o tema alvo da discussão foi “Meu município e minha região no ano 2025”. Os participantes debateram as seguintes questões: O que se almeja em 2025 para a região? Quem pode contribuir para o desenvolvimento local? Como contribuir? O que propor? Quais propostas podem ser executadas? Quais os pontos fortes e fracos de cada município?

    O desenvolvimento do potencial agropecuário da região, o fortalecimento do turismo, a necessidade de manutenção das pessoas no campo, a elaboração de um fundo para o desenvolvimento regional e a garantia de melhorias no setor de energia foram alguns dos pontos levantados durante o debate em grupos.

    O poder público e a iniciativa privada foram apontados como principais atores na articulação para conseguir cumprir essas demandas até 2025. Na opinião de Suely Silveira, a reunião e a oficina foram importantes, uma vez que “a participação de todos é fundamental para pensar a região no longo prazo e também para buscar soluções em conjunto”.

    Fonte: ALMG
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