Foi determinada pela justiça de Ribeirão das Neves na Região Metropolitana de BH, a prisão de seis policiais acusados de terem torturado um cidadão para assumir a posse de pedras de crack e outros dois PMs acusados de homicídio.
Os dois PMs acusados homicídio, teriam matado um suspeito de crime que não oferecia resistência. Diversos tiros foram disparados na abordagem da PM que atingiram a vítima em vários pontos do corpo, inclusive na nuca.
Os outros acusados de tortura, teriam invadido a casa de um homem e com as janelas fechadas, torturaram até que admitisse a posse de várias pedras de crack. Para conduzi-lo a delegacia, os PMs teriam obrigado a vítima a vestir uma blusa de frio para camuflar os hematomas e teve de assinar um termo dizendo que havia caído de moto. A família da vítima ainda teriam sido ameaçados de morte caso denunciassem a tortura.
O juiz 1ª Vara Criminal e do Tribunal do Júri de Ribeirão das Neves considerou que abusos cometidos por militares na cidade têm sido uma prática “corriqueira e constante" e citou a morte do pedreiro carioca Amarildo de Souza, no Rio de Janeiro, afirmando que não se pode admitir que policiais “usem da farda e de um armamento fornecido pelo Estado para agredir a sociedade que o sustenta".
Os oito acusados entraram com habeas corpus, que foi negado por desembargadores da 5ª Câmara Criminal.
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