
Os dois PMs acusados homicídio, teriam matado um suspeito de crime que não oferecia resistência. Diversos tiros foram disparados na abordagem da PM que atingiram a vítima em vários pontos do corpo, inclusive na nuca.
Os outros acusados de tortura, teriam invadido a casa de um homem e com as janelas fechadas, torturaram até que admitisse a posse de várias pedras de crack. Para conduzi-lo a delegacia, os PMs teriam obrigado a vítima a vestir uma blusa de frio para camuflar os hematomas e teve de assinar um termo dizendo que havia caído de moto. A família da vítima ainda teriam sido ameaçados de morte caso denunciassem a tortura.
O juiz 1ª Vara Criminal e do Tribunal do Júri de Ribeirão das Neves considerou que abusos cometidos por militares na cidade têm sido uma prática “corriqueira e constante" e citou a morte do pedreiro carioca Amarildo de Souza, no Rio de Janeiro, afirmando que não se pode admitir que policiais “usem da farda e de um armamento fornecido pelo Estado para agredir a sociedade que o sustenta".
Os oito acusados entraram com habeas corpus, que foi negado por desembargadores da 5ª Câmara Criminal.
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