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    quinta-feira, 30 de outubro de 2025

    Servidores municipais de Juiz de Fora param e vão às ruas contra reforma administrativa

    Categoria aderiu a movimento nacional de resistência à PEC 38, que tramita no Congresso e propõe mudanças na administração pública brasileira



    Fotos: Sinserpu-JF / Divulgação.

    Trabalhadores do serviço público municipal realizaram nesta quarta-feira (29) um ato de protesto no centro de Juiz de Fora contra a Proposta de Emenda à Constituição 38/2025, conhecida como PEC da Reforma Administrativa. O movimento teve início nas escadarias da Câmara Municipal, no Parque Halfeld, e seguiu pelo calçadão da Rua Halfeld.

    A mobilização foi organizada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Juiz de Fora (Sinserpu-JF) e reuniu dezenas de funcionários de diferentes áreas da administração municipal. A paralisação aconteceu simultaneamente à Marcha Nacional do Serviço Público, que ocorreu em Brasília com organização da CUT e outras centrais sindicais.

    A PEC 38/2025 está em tramitação no Congresso Nacional e, conforme seu texto oficial, busca modificar normas sobre a administração pública para aprimorar governança, gestão e transformação digital, além de promover profissionalização e eliminar privilégios no funcionalismo. Entretanto, representantes sindicais argumentam que a proposta representa riscos aos direitos trabalhistas conquistados pela categoria.

    Deise Medeiros, presidente do Sinserpu-JF, afirmou durante o protesto que a PEC coloca em risco conquistas históricas dos servidores. Segundo ela, a mobilização representa uma adesão formal dos trabalhadores municipais ao movimento de resistência nacional. A dirigente sindical anunciou que novos atos estão sendo planejados e convocou a categoria a permanecer mobilizada.


    Durante as manifestações, representantes sindicais apresentaram diferentes perspectivas sobre os impactos da proposta. Raphael de Oliveira, diretor de Legislação e Assuntos Jurídicos do sindicato, questionou a manutenção de benefícios parlamentares enquanto se discute alterações nos direitos do funcionalismo. Anderson Luiz Gonçalves, diretor de Saúde da entidade, destacou a importância de preservar direitos já estabelecidos.

    O protesto também trouxe à tona questões locais envolvendo servidores municipais. Denise Medeiros, diretora administrativa do sindicato, relatou situações que classificou como assédio contra trabalhadores do Demlurb, alegando que alguns foram pressionados a não participar da assembleia. A dirigente orientou servidores que enfrentem situações semelhantes a procurarem o sindicato.

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    Alexandre Crepaldi, diretor financeiro da entidade, chamou atenção para questões relacionadas ao Saúde Servidor e cobrou fiscalização por parte dos vereadores sobre as contas do PAS-JF. Outros conselheiros sindicais também utilizaram o espaço para abordar temas como as eleições do JFPREV, previstas para ocorrer entre 3 e 7 de novembro.

    Cristina Lopes, presidente da Associação dos Servidores Públicos Municipais de Juiz de Fora (AMETA), participou do ato e manifestou críticas à reforma. O vereador Juraci Scheffer também esteve presente e declarou apoio aos trabalhadores, argumentando sobre a importância do serviço público para a implementação de políticas voltadas à população.

    A manifestação em Juiz de Fora integra um movimento mais amplo de resistência à PEC 38 que tem mobilizado servidores públicos em diversas cidades brasileiras. As centrais sindicais têm organizado atos coordenados para pressionar o Congresso Nacional durante a tramitação da proposta.

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    Os organizadores do protesto definiram pela "mobilização permanente" contra o projeto de reforma. A estratégia inclui a realização de novas assembleias e atos públicos para manter a categoria informada sobre o andamento da PEC e articular formas de resistência à proposta.

    A proposta de reforma administrativa divide opiniões no cenário político nacional. Enquanto defensores argumentam que as mudanças são necessárias para modernizar a gestão pública e eliminar distorções, os sindicatos sustentam que as alterações podem representar perdas significativas de direitos e precarização das condições de trabalho no setor público.

    Por Mídia Mineira.

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