Animal foi atacado por homem que alegou ser perseguido pelo cachorro. Autor veio para o presídio em Cataguases
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Foto: Reprodução Redes Sociais. |
Um cachorro conhecido como Max, que circulava pelas ruas de Miraí, na Zona da Mata mineira, passa por tratamento veterinário após ser atacado com uma faca na noite de sábado (11). O animal foi ferido no dorso durante o episódio, que aconteceu na Rua Sebastião Pedro, no Bairro Taboões.
O responsável pela agressão, um homem de 51 anos, foi detido no local e encaminhado à delegacia. Posteriormente, foi transferido ao Presídio de Cataguases. Durante depoimento, ele admitiu o ato e justificou que o animal o perseguia sempre que passava de motocicleta pela via.
A legislação brasileira prevê punição para quem pratica maus-tratos contra animais. A pena pode chegar a cinco anos de reclusão, além de multa. O caso deve seguir tramitação judicial para definição da sentença.
Testemunhas que presenciaram o ataque relataram que havia crianças brincando na rua no momento da agressão. O cachorro conseguiu fugir após ser ferido, dificultando o resgate imediato.
A veterinária Débora Vieira, responsável pelo atendimento do animal, relatou que precisou acionar a polícia antes de realizar o resgate. Quando chegou ao local, o homem já estava sob custódia policial, mas o cachorro havia desaparecido. Moradores da região ajudaram a localizá-lo, permitindo que os primeiros cuidados fossem prestados.
Max não possui um tutor oficial, mas recebia cuidados informais de moradores do bairro.
O animal permanece sob observação na clínica veterinária e ainda não recebeu alta médica. A veterinária informou que Max tem entre sete e oito anos e apresenta características que exigem atenção especial em sua futura adoção.
Segundo Débora, o cachorro precisa de espaço para se movimentar e não deve ter acesso livre às ruas. Ela destacou que o animal tem histórico de perseguir motocicletas, comportamento que deve ser considerado por quem pretende adotá-lo.
Após a conclusão do tratamento, Max será disponibilizado para adoção através da ONG SOS Animais Miraí. A entidade recebe contatos de interessados pelas redes sociais. O retorno do animal às ruas foi descartado pela equipe que o atende.
O episódio reacendeu discussões sobre posse responsável de animais e a situação de cães que vivem em condição de abandono nas ruas. A comunidade local tem acompanhado a recuperação de Max e demonstrado interesse em seu futuro.
Por Mídia Mineira.
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