Eles adiaram para a próxima segunda-feira (25) a prestação de contas sobre transparência e gestão do HC
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Foto: Reprodução Redes Sociais. |
A ausência foi notada. Na sessão ordinária desta segunda-feira (18), da Câmara Municipal de Cataguases, duas cadeiras permaneceram vazias onde deveriam estar o secretário municipal de Saúde, Vinícius Franzoni, e a interventora do Hospital de Cataguases (HC), Grazielle Vecchi. Ambos apresentaram justificativas para o não comparecimento, alegando, por uma dessas curiosas coincidências da vida pública, que possuíam compromissos previamente agendados.
A convocação partiu da Comissão de Saúde do legislativo municipal, comandada pelo vereador Carlos Magno (Maguinho) do Republicanos, que esperava respostas sobre questões que rondam a gestão hospitalar. A agenda de esclarecimentos incluía temas nada triviais: a falta de transparência no manejo dos recursos financeiros da instituição, as práticas administrativas relacionadas ao corpo funcional e o recebimento de ambulâncias que, aparentemente, não constavam nos acordos estabelecidos para os serviços de urgência e emergência.
O Hospital de Cataguases, vale lembrar, é uma peça fundamental no quebra-cabeça da saúde pública municipal. As questões levantadas pela Comissão não são meras formalidades burocráticas, mas dizem respeito ao uso adequado do dinheiro público e à qualidade dos serviços prestados à população. Quando se fala em transparência na aplicação de recursos públicos, não se trata de capricho de vereador, mas de obrigação constitucional.
A coincidência temporal dos compromissos inadiáveis das duas autoridades chamou atenção. Em tempos de agenda digital e planejamento antecipado, é no mínimo curioso que ambos os gestores tenham descoberto simultaneamente que possuíam outros afazeres exatamente no dia em que deveriam prestar contas ao poder legislativo. A vida pública, como se sabe, tem dessas casualidades inexplicáveis.
Segundo informações obtidas, a nova data para o comparecimento foi marcada para a próxima segunda-feira, 25 de agosto. Desta vez, espera-se que as agendas pessoais dos gestores consigam se acomodar às demandas do controle social e da transparência administrativa. Afinal, prestar contas não é cortesia, mas dever inerente ao cargo público.
A população cataguasense, que utiliza os serviços do hospital e financia suas atividades através dos impostos e contribuições expontâneas, aguarda as explicações prometidas. Os questionamentos sobre a gestão financeira e práticas administrativas merecem respostas claras e objetivas.
A fiscalização das ações do executivo municipal é prerrogativa constitucional do legislativo, e não pode ser adiada indefinidamente por conflitos de agenda. A segunda-feira próxima dirá se as autoridades de saúde estão dispostas a exercer a transparência que a função pública exige.
Enquanto isso, o Hospital de Cataguases continua funcionando, os recursos públicos continuam sendo aplicados e a população continua esperando por respostas. A diferença é que agora todos sabem que segunda-feira será um dia importante para a saúde pública municipal, literalmente falando.
Por Mídia Mineira.
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