Vítima prestou esclarecimentos à Polícia Militar e apresentava hematomas pelo corpo.
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Foto: Antônio Evaristo/Rádio Muriaé. |
Na manhã do último domingo (19), o homem de 36 anos que havia sido sequestrado na noite da última sexta-feira (18) no distrito de Boa Família, município de Muriaé, se apresentou no 47º Batalhão da Polícia Militar. De acordo com informações preliminares, a vítima estava com diversos hematomas pelo corpo, e o caso foi registrado como sequestro e cárcere privado.
A Polícia Militar informou que dois suspeitos estão detidos, enquanto outros dois envolvidos no crime permanecem foragidos. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, que busca esclarecer as motivações e a dinâmica do ocorrido.
O caso
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O carro utilizado pelos autores está em nome do prefeito de Miraí e foi localizado na MGC-265. Foto: Antônio Evaristo/Rádio Muriaé. |
Segundo a PM, quatro homens chegaram em um carro e efetuaram disparos contra um bar em Boa Família. Em seguida, forçaram a vítima a entrar no veículo e fugiram. As primeiras investigações apontam que o sequestro foi uma represália a um furto ocorrido em um sítio da região, no qual a vítima seria suspeita de envolvimento.
Após o crime, a Polícia Militar localizou o carro utilizado pelos autores na MGC-265, próximo à entrada de Miraí. O veículo está registrado em nome do prefeito de Miraí, Adaelson Magalhães (Republicanos). Em nota, o prefeito afirmou ter emprestado o automóvel a um amigo enquanto participava de uma reunião e declarou surpresa ao tomar conhecimento do ocorrido por meio da imprensa.
Dentro do veículo, foram encontrados mais de R$ 3 mil em dinheiro e uma peça de roupa com manchas de sangue. Câmeras de segurança auxiliaram na identificação dos suspeitos, o que permitiu a prisão de dois deles. As buscas pelos outros dois envolvidos continuam.
Desdobramentos
A vítima relatou à Polícia Militar o que teria ocorrido durante o período em que esteve sob poder dos sequestradores. No entanto, os detalhes ainda não foram divulgados para não prejudicar as investigações.
A Polícia Civil segue apurando se há conexão entre o sequestro e o suposto furto do sítio. Além disso, a origem do dinheiro encontrado no carro e as manchas de sangue nas roupas de um dos detidos também estão sendo investigadas.
O caso chamou a atenção da comunidade local, tanto pela gravidade do crime quanto pela possível ligação do veículo utilizado ao chefe do Executivo de Miraí, embora não haja indícios de envolvimento direto do prefeito.
Por Mídia Mineira.
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