Elvis Cleiton da Silva Batista foi morto após ser acusado de estupro de uma menina de 9 anos, mas familiares defendem sua inocência. O caso está sob investigação.
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Elvis Cleiton da Silva Batista — Foto Reprodução. |
A família de Elvis Cleiton da Silva Batista, de 38 anos, que foi espancado até a morte no Bairro Santa Cecília, em Juiz de Fora, pede justiça e questiona as acusações que levaram ao crime. O episódio ocorreu na noite de 10 de janeiro, quando populares o agrediram sob a alegação de que ele teria estuprado uma criança de 9 anos.
De acordo com a Polícia Civil, três pessoas estão presas preventivamente por envolvimento no caso: uma mulher de 34 anos e dois homens de 26 e 57 anos. Eles teriam afirmado em depoimento que agrediram Elvis como represália à suposta violência contra a filha da mulher. A Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher e a Delegacia Especializada de Investigação de Homicídios conduzem as apurações, mas as conclusões ainda não foram divulgadas.
Eduardo Sávio, irmão de Elvis, desabafou ara a TV Integração sobre o ocorrido. “Ele não teve direito à defesa. Morreu, até que se prove o contrário, inocentemente. Foi um crime hediondo e não pode ficar impune”, declarou. Segundo ele, Elvis era uma pessoa pacífica, conhecida por seu comportamento brincalhão e seu amor pela música.
Testemunhas relataram que Elvis estava a caminho de um evento de pagode no momento em que foi abordado. “Ele carregava um pandeiro. Era sua paixão, adorava estar entre amigos e se divertir”, contou Aparecida Maria da Silva, prima da vítima. Para a mãe de Elvis, o vídeo das agressões divulgado nas redes sociais é uma prova do ato monstruoso que culminou na morte de seu filho.
Conforme o atestado de óbito, Elvis morreu em decorrência de tórax instável e politrauma. Apesar de ter sido socorrido e levado a um hospital, ele não resistiu aos ferimentos causados por golpes de barra de ferro, socos e pontapés.
A família refuta veementemente as acusações que motivaram o crime e reafirma a inocência de Elvis. “Não há possibilidade de ele ter cometido esse ato. Ele nunca demonstrou ser capaz de ferir outra pessoa”, declarou Aparecida Maria.
Enquanto as investigações seguem, a família clama por justiça e pede que o caso seja tratado com rigor para evitar que tragédias similares se repitam. “Queremos que os responsáveis sejam responsabilizados e que a memória do Elvis seja respeitada”, afirmou Eduardo.
Por Mídia Mineira com informações da TV Integração.
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