Docentes e técnicos paralisam atividades por melhorias salariais e condições de trabalho.
Foto: Caíque Cahon/UFJF / Divulgação. |
Universidades e instituições federais de ensino superior em Minas Gerais estão enfrentando uma onda de paralisações iniciadas nesta segunda-feira (15), afetando diretamente a rotina educacional e administrativa dos campi. A greve, que se alastra por diversas regiões do Brasil, foi convocada em resposta a demandas por reajuste salarial e investimentos em educação.
Os professores das Universidades Federais de Juiz de Fora (UFJF) e de Viçosa (UFV) iniciaram a paralisação exigindo a recomposição salarial, reestruturação de carreira e uma melhor organização orçamentária. Em Juiz de Fora, a decisão pela greve ocorreu após votação com 196 votos a favor, em assembleia que contou com a participação de 300 docentes. As atividades nos campi de Juiz de Fora e Governador Valadares foram suspensas.
Simultaneamente, a Universidade Federal de Viçosa também paralisou suas atividades, afetando os campi de Viçosa, Florestal e Rio Paranaíba. Segundo o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) da UFV, foram suspensas as atividades de ensino de graduação, médio e técnico, embora programas específicos como a Residência Pedagógica e o Programa de Educação Tutorial (PET) continuem operando.
Além destas, outras instituições em Minas Gerais, como o Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet/MG) e o Instituto Federal do Sul de Minas, também entraram em greve, acompanhando a tendência de paralisação nacional que afeta, segundo o sindicato ANDES-SN, 18 universidades e institutos federais.
A greve é parte de um movimento mais amplo que envolve reivindicações por um reajuste salarial de 22%, dividido em três parcelas, e medidas para combater o desinvestimento em educação ocorrido em administrações anteriores. O Ministério da Educação (MEC) afirmou que está engajado em negociações para atender às demandas dos servidores, destacando esforços contínuos para valorização dos profissionais da educação.
A situação continua em desenvolvimento enquanto representantes sindicais e o governo buscam um acordo para encerrar as paralisações que afetam milhares de alunos e profissionais em todo o país.
Por Mídia Mineira.
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