Simulação começou ainda na madrugada e representou aumento de 310% do efetivo normal de colaboradores em atendimento.
O período de chuvas fortes, acompanhadas por ventos e raios, se aproxima da região Sudeste. De setembro a março, ou seja, da primavera até o final do verão, é conhecido como a estação das chuvas. Para avaliar o desempenho das equipes, diante de situações reais de emergência, na madrugada desta sexta, 24 de setembro, a Energisa mobilizou em Ubá equipes das áreas de operação, comercial, manutenção de média e alta tensão para um simulado do Plano de Contingência para Situações de Calamidade. O total de colaboradores envolvidos na ocorrência representa um aumento de 310% do efetivo que atende a cidade foco da simulação, o que permite a todos vivenciarem uma situação real de emergência.
Esse simulado é realizado anualmente para que as equipes coloquem em prática o Plano de Contingência, que define as responsabilidades, de forma a orientar, facilitar, agilizar e uniformizar as ações para que a empresa atue com agilidade diante das situações adversas como tempestades, queda de árvores, erosões, além da perda de infraestrutura e do Centro de Operações, por exemplo, que monitora todo o sistema elétrico, dentre outras situações que podem causar impactos ao sistema elétrico.
Em situações de contingência, a empresa pode mobilizar entre 15% e 20% do seu contingente de equipes de toda área de concessão em uma única regional, além de equipes terceirizadas, incluindo manutenção pesada com caminhões com cesto aéreo. A mobilização envolveu também equipes de outras áreas da Energisa como Telecomunicação, Informática, Comunicação, Transporte, Saúde e Segurança, além de colaboradores da Energisa Soluções e da Central de Serviços Energisa.
“A empresa conta com equipes treinadas para atender à população o mais rápido possível em casos de interrupções de energia, além de recursos e equipamentos necessários para o enfrentamento dessas situações, garantindo o restabelecimento de energia o mais rápido possível com segurança e eficiência. Em 2020, em Minas Gerais, cerca 5.900 atendimentos foram ocasionados por eventos climáticos”, comenta o gerente de Operações da Energisa, Anderson Rabelo.
Brasil é líder em incidência de raios
Além disso, neste período é comum o aumento do número de tempestades com descargas elétricas. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Brasil é líder em incidência de raios no mundo, com mais de 75 milhões de descargas para o solo a cada ano. Considerando os 66 municípios atendidos pela Energisa Minas Gerais, a distribuidora registrou em 2020, mais de 128 mil raios (nuvem-solo), cerca de 30% a mais que 2019, quando foram registrados 94 mil raios. O número cresce a cada ano e pode impactar diversos setores.
Monitoramento do tempo e investimentos
O Grupo Energisa conta com uma ferramenta de Alerta de Situação Climática, denominada NetClima, que realiza o monitoramento em tempo real de tempestades severas como chuvas intensas, rajadas de vento muito fortes, o que possibilita às distribuidoras mobilizar suas equipes com antecedência para atender à população com mais agilidade.
Além do sistema de monitoramento, desenvolvido pelo Projeto de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), em parceria com a Aneel e o Inpe, o sistema elétrico conta também com equipamentos automatizados. “Assim, quando temos ocorrências durante chuvas, conseguimos manobrar de forma automática a carga de energia. Para isso, isolamos o defeito e reduzimos o número de clientes impactados. Se for necessário, contamos também com subestações móveis que possuem a capacidade de abastecer cidades inteiras durante uma emergência”, destaca o gerente. Ele lembra ainda que, nos casos de danos físicos com a rede, provocados por postes derrubados, árvores caídas e cabos rompidos, o tempo de atendimento pode aumentar, por conta da complexidade da ocorrência.
A Energisa também realiza inspeções periódicas nas redes tanto pelas equipes que percorrem a linha, quanto com uso de drones e helicópteros, além de investimento constante no sistema elétrico da área de concessão da distribuidora.
Fonte: Gerência de Comunicação da Energisa
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