Promotoria não identificou nenhuma irregularidade na aquisição dos EPIs
O MP atuou junto a diversos órgãos de controle que agiram coordenadamente para investigar compras feitas por municípios nesse período de pandemia. Desde o início dos trabalhos investigativos, o Município de Leopoldina atuou em cooperação, fornecendo todas as informações solicitadas. Também foi incluída no processo a certidão emitida pelos oficiais do Ministério Público, Juliane Lima Pereira e Alanmar Coutinho Costa, que compareceram à Secretaria de Saúde e fizeram a contagem das máscaras.
Diante de todas as provas colhidas, se concluiu que todo o processo da aquisição das máscaras foi legal, e que, “em condutas dignas de elogios, bem velaram pelo interesse público”, segundo o relatório do Ministério Público.
Também, segundo o documento, foi constatado que todas as máscaras foram adquiridas “em valores condizentes com os praticados à época no mercado, que flutuava para mais ou para menos ante a escassez de produtos e incertezas e pânico reinantes na sociedade em decorrência da pandemia”. Também, que os respiradores PFFS2 de má qualidade e que não atendiam ao termo de referência foram trocados, diante da “insistência e pressão da Secretaria Municipal de Saúde” diante da empresa distribuidora dos equipamentos.
“Nunca escondemos nada de ninguém e sempre tivemos a certeza de que os fatos seriam esclarecidos pelos órgãos competentes. Parabenizo a atuação do Ministério Público, que cumpriu fielmente seu dever nesse momento. Isso apenas prova para todos que agimos com honestidade, sempre pensando em salvar as vidas da nossa população”, afirmou o prefeito de Leopoldina, Dr. José Roberto de Oliveira.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Leopoldina
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