Uma operação do Ministério Público de Minas Gerais, com o apoio da Polícia Militar, prendeu preventivamente, na quinta-feira (6), um neurocirurgião do Hospital Santa Isabel, em Ubá, na Zona da Mata. A prisão aconteceu no apartamento do médico. O profissional é suspeito de cobrar consultas que seriam custeadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Esta é a segunda fase da Operação Sala Vermelha, deflagrada em janeiro de 2019. O consultório do médico que fica no Hospital e dois imóveis residenciais também foram alvos de busca e apreensão.
Conforme o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a segunda fase da operação, está aprofundando investigações sobre uma nova modalidade de conduta criminosa contra pacientes do SUS no hospital de Ubá. Conforme apurado, o médico estaria cobrando altos valores para realizar neurocirurgias e cirurgias de coluna, procedimentos cobertos pelo SUS. Segundo informações, as cobranças giravam entre R$ 5 mil a R$ 30 mil. Existe também a suspeita de que os pacientes que aceitavam pagar, também furavam a fila de espera.
Ainda conforme o Ministério Público, o médico estaria cometendo o crime de concussão, que é obter vantagem indevida devido ao cargo que ocupa. A pena para este tipo de crime pode chegar a 8 anos de prisão.
As denúncias foram arroladas pelo coordenador regional das Promotorias de Justiça de Defesa da Saúde da Macrorregião Sanitária Sudeste, promotor Rodrigo Ferreira de Barros, Quarta Promotoria de Justiça de Ubá e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Visconde do Rio Branco, com apoio das polícias Militar e Civil.
Conforme o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a segunda fase da operação, está aprofundando investigações sobre uma nova modalidade de conduta criminosa contra pacientes do SUS no hospital de Ubá. Conforme apurado, o médico estaria cobrando altos valores para realizar neurocirurgias e cirurgias de coluna, procedimentos cobertos pelo SUS. Segundo informações, as cobranças giravam entre R$ 5 mil a R$ 30 mil. Existe também a suspeita de que os pacientes que aceitavam pagar, também furavam a fila de espera.
Ainda conforme o Ministério Público, o médico estaria cometendo o crime de concussão, que é obter vantagem indevida devido ao cargo que ocupa. A pena para este tipo de crime pode chegar a 8 anos de prisão.
As denúncias foram arroladas pelo coordenador regional das Promotorias de Justiça de Defesa da Saúde da Macrorregião Sanitária Sudeste, promotor Rodrigo Ferreira de Barros, Quarta Promotoria de Justiça de Ubá e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Visconde do Rio Branco, com apoio das polícias Militar e Civil.
Primeira fase
A primeira fase da operação ocorreu em 24 de janeiro, quando o MPMG e as polícias Civil e Militar prenderam um médico que não teve o nome divulgado, além de cumprirem 12 mandados de busca e apreensão nos municípios de Guarani, Piraúba, Rio Novo e Ubá.Sobre a operação
O nome da operação, "Sala Vermelha", é uma alusão ao local em que os pacientes em estado grave são recebidos nas unidades de saúde de urgência e emergência.
*Foto: Reprodução Web TV Minas
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