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    quinta-feira, 20 de junho de 2019

    Justiça vai ouvir testemunhas da tragédia em Brumadinho

    Defensoria e Ministério Público vão indicar testemunhas até 28 de junho

    Testemunhas e vítimas da tragédia ocorrida com o rompimento das barragens da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, serão ouvidas pela primeira vez na Justiça, em audiências na 6ª Vara da Fazenda Pública Estadual e Autarquias, na capital. A Defensoria Pública e o Ministério Público, dois dos autores do processo de antecipação de tutela movido contra a mineradora Vale S.A., têm até 28 de junho para indicar os nomes das testemunhas para as audiências, que serão realizadas em 9 de julho e 6 de agosto.

    As datas foram definidas em audiência de conciliação na tarde de hoje, 18 de junho. O juiz Elton Pupo Nogueira conduziu, em cinco horas de negociação, diversas tentativas de acordo, como o pagamento da dívida dos produtores rurais atingidos pela lama e o futuro abastecimento de água na capital.

    A Justiça vai enviar ofício ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica Federal, ao Ministério da Agricultura e à Casa Civil da Presidência da República para identificar os produtores rurais que têm contrato de crédito e dívidas com instituições financeiras. O pedido vai envolver moradores de 24 municípios mineiros.

    Abastecimento de água

    A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) apresentou relatórios para comprovar a quantidade de água nos reservatórios que abastecem a Região Metropolitana da capital. A empresa constatou que, no pior dos cenários, o desabastecimento na região ocorreria em junho de 2020.

    Por isso, o juiz Elton Pupo Nogueira determinou que a Vale e a Copasa apresentem, até o início do próximo mês, um plano de atuação para fornecimento de água, já que tinha ficado definido que a mineradora iria construir um novo sistema de captação de água no Rio Paraopeba, até setembro de 2020, ou seja, prazo insuficiente para evitar um possível desabastecimento.

    Na audiência, também foi apresentado o nome da instituição eleita para executar a assessoria técnica independente em favor dos atingidos em Mário Campos, São Joaquim de Bicas, Betim, Igarapé e Juatuba. A Associação Estadual de Defesa Ambiental e Social (Aedas) vai viabilizar a reparação integral dos danos causados aos moradores.

    Foi marcada ainda uma audiência para 8 de julho, quando serão juntados aos autos informações sobre a captação de água, as dívidas dos produtores rurais e outras questões processuais.


    Processo n. 5010709-36.2019.8.13.0024.

    Fonte: TJMG
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