Uma notícia falsa divulgada nas redes sociais de que poderia acontecer uma votação para possível cassação do prefeito Willian Lobo, fez com que alguns populares, contrários e a favor ao prefeito, fossem até a Câmara Municipal para acompanhar a sessão ordinária, que por conta do feriado de Carnaval, foi transferida para a noite desta quinta-feira (7). O que se viu, no entanto, foi o anúncio de que a reunião para leitura do relatório que julgará procedente ou não a denúncia de irregularidades na contratação da empresa INNOVAR Consultoria em Medicina, Segurança do Trabalho e Serviços Ltda, acontecerá no dia 15 deste mês. No mesmo dia deverá acontecer o julgamento do caso com ampla defesa para o prefeito e posterior votação dos vereadores. Conforme apurado pelo Site Mídia Mineira, para que a cassação aconteça, além do relatorio do vereador Hercyl Neto, ter de considerar procedente a denúncia, 10 vereadores precisariam votar favoráveis ao relatório o que torna muito difícil um desdobramento deste tipo, uma vez que o prefeito conta hoje com 6 a 8 vereadores que poderão votar a seu favor. Nos bastidores, vereadores do lado do prefeito, veem a leitura do relatório e a forma como está sendo divulgada nas redes sociais como uma manobra da oposição para manipular a opinião pública visando as eleições do ano que vem, uma vez que a cassação é algo improvável e o caso já está sendo julgado pelo Ministério Público.
No final da reunião, o vereador Gilmar Cajica disse em entrevista que embora divulgado nas redes sociais, nada havia sido marcado pelo presidente e nem por ele que é o presidente da Comissão Processante. O vereador faz coro com outros vereadores de que a votação deveria acontecer em outra sessão e não na sessão do dia 15, quando será lido o relatório. Ele também não concorda com a convocação de suplente para substituir Ricardo Dias.
Por ter feito a denúncia o vereador Ricardo Dias ficará impedido de votar. Neste caso, estuda-se dois cenários: uma votação com apenas 14 vereadores onde 10 precisariam votar favoráveis ao relatório ou a convocação do ex-vereador Geraldo Majela que é suplente de Ricardo Dias para que ele vote.
No final da reunião, o vereador Gilmar Cajica disse em entrevista que embora divulgado nas redes sociais, nada havia sido marcado pelo presidente e nem por ele que é o presidente da Comissão Processante. O vereador faz coro com outros vereadores de que a votação deveria acontecer em outra sessão e não na sessão do dia 15, quando será lido o relatório. Ele também não concorda com a convocação de suplente para substituir Ricardo Dias.
Comissão Processante
A Comissão Processante foi resultado de uma Comissão Especial de inquérito (CEI), proposta pelo atual presidente do Legislativo, Ricardo Dias, a qual concluiu que os preços praticados pela empresa Innovar, ficaram acima dos praticados em Cataguases. Em sua defesa, o Executivo ressaltou que os preços praticados não se referem apenas a exames, como foi levantado pela comissão, mas estão embutidos consulta médica, exame e avaliação de profissional médico.Por ter feito a denúncia o vereador Ricardo Dias ficará impedido de votar. Neste caso, estuda-se dois cenários: uma votação com apenas 14 vereadores onde 10 precisariam votar favoráveis ao relatório ou a convocação do ex-vereador Geraldo Majela que é suplente de Ricardo Dias para que ele vote.
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