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    terça-feira, 23 de outubro de 2018

    Serviço de Oncologia de Cataguases corre o risco de ser interrompido

    Foto: SOC / Divulgação




    Onze meses após o Hospital conseguir assumir o serviço de oncologia que antes era terceirizado no município e em pleno Outubro Rosa onde a campanha de prevenção e combate ao câncer de mama se intensifica, a notícia de que novamente o serviço corre risco de sair de Cataguases e ser direcionado para outros municípios como Muriaé ou Juiz de Fora, tomou conta das redes sociais e provocou pânico entre pacientes oncolôgicos da cidade.

    Na manhã desta terça-feira (23), o gestor do Serviço de Oncologia de Cataguases (SOC), Gladystow Fonseca, falou para os ouvintes do Programa Conversa Franca do radialista Sousa Mendonça, pela Rádio Brilho FM 104,9, sobre a possível interrupção do tratamento oncológico em Cataguases.

    Conforme o gestor explicou, no início do mês, uma nova deliberação do governo de Minas comunicou a necessidade de redirecionamento dos pacientes da microrregião onde Cataguases está inserida para outro centro oncológico especifico a partir de 1º de janeiro de 2019. Fonseca deixou claro que o SOC tem conseguido cumprir o Termo de Ajuste de Conduta (TAC), que foi proposto pelo Ministério Público em um esforço conjunto que uniu a Mesa Diretora do Hospital, o terceiro setor e a Prefeitura de Cataguases no ano passado, que o número de pacientes cresceu 60% em sete meses e que inclusive um cirurgião foi contratado para trabalhar em Cataguases. 

    "Na verdade a gente não está fechando por causa de algum problema com o TAC. Na verdade a gente não está fechando, nós estamos em um processo onde eu peço a ajuda da população para conscientização de todos sobre a necessidade de termos o serviço em Cataguases", explicou.

    Hoje o serviço atende 140 pacientes em Cataguases e caso seja interrompido, os pacientes da cidade precisarão se deslocar para outro município para sessões de quimioterapia ou para pegar medicamentos. "Imagina um paciente que acabou de fazer uma quimioterapia e sai debilitado, com vômito, enjoo e ainda tem que pegar uma estrada para retornar para cidade", indagou. 

    Gladystow disse que como gestor do grupo e parceiro do hospital, sabe de alguns pontos onde o Hospital precisa melhorar, mas que já está sendo providenciado e executado as soluções. "Hoje aqui em Cataguases a gente tem orgulho de fazer uma coisa que Muriaé não faz usualmente que é a implantação de cateter, permitindo que ao invés de ficar perdendo a veia da paciente seja colocado um cateter totalmente implantado e isso dá prejuízo, mas a gente fez porque nossa gestão fez as contas e viu que caberia dentro do TAC, que o lucro de um, cobriria o outro. Nunca foi a intenção da gestão o lucro financeiro e sim ajudar o Hospital de Cataguases".

    Em uma publicação na página do Facebook do SOC, foi informado que "os prefeitos das cidades vizinhas estão tendenciosos em encaminhar seus pacientes para Muriaé". O gestor ressaltou que cabe aos secretários de saúde das cidades que compõem a microrregião tomarem a decisão de dar três especialidades para o serviço de oncologia em Cataguases. "Nós mapeamos e fizemos um fluxograma para solucionarmos no mínimo três [especialidades], dentro de seis meses, estaremos atingindo a quarta e dentro de um ano a quinta e a sexta", disse.

    Gladystow ressaltou que tem recebido apoio do prefeito Willian Lobo e do secretário municipal de Saúde interino, Mauro Facchini e pediu à população que se mobilize e peça as autoridades para levantar a bandeira do SOC.


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