Em entrevista coletiva na tarde de ontem, o médico infectologista do município, Daniel Licy, descartou que a paciente tenha sido vítima da doença. Segundo ele, a idosa, que tinha suspeita da doença, veio a óbito em consequência de uma icterícia obstrutiva – ou seja, de uma obstrução das vias de passagem da bile, o fluido que é produzido pelo fígado e armazenado na vesícula. O problema também provoca amarelamento da pele, mas não tem, necessariamente, relação com a doença causada pelos mosquitos Haemagogus e Aedes aegypti. Mesmo assim, o caso está sendo investigado e o diagnóstico final ainda será divulgado. Ela era moradora do bairro Safira.
Também participaram coletiva o secretário adjunto de Saúde, Wescley José de Souza; a coordenadora municipal de Imunização, Priscila Secco e a coordenadora municipal de Vigilância em Saúde, Laura Nascimento de Freitas.
O médico informou ainda que o outro paciente internado no HSP com possibilidade de febre amarela, um homem de 34 anos, continua em observação e com as causas da internação sendo investigadas. A amostra de sangue coletada já seguiu para análise na Fundação Ezequiel Dias, em Belo Horizonte, e o laudo definitivo deve ser emitido em cerca de 10 dias. Vale destacar que, caso a suspeita se confirme, as informações obtidas apontam que a contaminação não teria ocorrido em Muriaé, já que o paciente em questão é morador do Distrito Federal e estava, desde o fim de 2017, a passeio na Região dos Lagos (Rio de Janeiro) e no município de Barão de Monte Alto.
Com informações da Prefeitura de Muriaé
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