Terminou ontem, dia 13, o 1° Encontro de Palhaços e Palhaças de Todo Canto, evento que reuniu no município mais de 40 artistas circenses representando os estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Paraná e São Paulo. Com apoio da Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, o evento foi realizado pela Cia. Stabanada de Palhaços com uma programação que contemplou espetáculos divertidos, exposição de arte, oficina de malabares e exibição de filmes. A programação teve início na quinta-feira, dia 10, com um cortejo de palhaçaria, saindo da sede do grupo Toca Teatro e Outras Coisas Artísticas, percorrendo ruas do centro da cidade, praças Rui Barbosa e Santa Rita. Foi a oportunidade para que os narizes vermelhos fizessem o convite à festa que estava por vir. Foram quatro dias de apresentações gratuitas, transformando a praça da Chácara Dona Catarina, o Centro Cultural Humberto Mauro e Cineclube Stella Perez Botelho (Museu Energisa) em arenas do riso.
Na sexta-feira, foi exibido o documentário ‘No Risco do Circo, No Risco da Vida’, dirigido por Kátia Lund e Lili Fialho, do Rio de Janeiro, no Cineclube. Dez espetáculos contaram com a participação de artistas locais, de Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Paraná, de Juiz de fora e Nova Friburgo. Eles promoveram uma grande interação com o público, troca de experiências artísticas, chamando a atenção da galera infantil, mas também dos adultos, para o talento dos artistas. Os cataguasenses Emerson Morais, com a exposição ‘O meu Universo no Circo’ (trabalhos em acrílico sobre tela e desenhos à lápis), e Ana Carolina Abreu com fotografias encantaram a todos na mostra intitulada ‘Cômicos Rituais Indígenas’, no Centro Cultural Humberto Mauro, onde fica até o
mês de setembro.
Democratizando a cultura
“O 1° Encontro de Palhaços e Palhaças de Todo Canto teve como objetivo proporcionar bons espetáculos e promover a troca de experiência entre os atores/palhaços locais com os amigos profissionais das companhias artísticas que vieram de outras cidades”, explica o idealizador do evento, o professor e artista Marco Andrade. “Agora, a ideia é transformar este acontecimento numa tradição, atuando como fomento não só da cultura quanto da economia criativa”, afirmou.

Turismo, Fausto Menta, celebrou a iniciativa. “Este tipo de evento democratiza o acesso à cultura, promove o turismo e modifica a forma de olhar e ouvir dos cidadãos. Acredito no poder transformador da cultura. Este será o primeiro encontro, de muitos”. Na manhã de sexta-feira, o espetáculo “Circo na roça”, da
Cia. Circo Miudinho, de Belo Horizonte, encenado na praça da chácara Dona Catarina ilustrou bem a reflexão do secretário. Cerca de 600 pessoas, entre estudantes e populares, deram muitas gargalhadas com a atuação dos palhaços Olegari e Pindaíba, dupla de roceiros contadores de causos interagindo com o público em cinquenta minutos de pura graça.
Com informações e fotos do Jornal Cataguases
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