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    sábado, 28 de maio de 2016

    Cataguases perdeu 55 postos de empregos formais em abril segundo o CAGED

    Foto: Marcos Santos / USP
    Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho para o mês de abril, mostram que Cataguases vem seguindo a tendência de desemprego da região e do Brasil, devido a crise econômica.

    Segundo os dados, no mês de abril, o Município de Cataguases teve saldo negativo na geração de empregos, perdendo 55 postos de trabalho. As maiores retrações foram dos setores: Industrial (-25), Construção Civil (-16) e Comércio (-15). Nestes dados, ainda não foram computados o impacto que a paralisação da Cia Cataguases de Papel pode causar caso confirme a demissão dos cerca de 300 funcionários que encontram-se em situação não definida há meses.

    Entre os maiores municípios vizinhos, apenas Leopoldina registrou número positivo em abril, com geração de 2 novos postos. Os municípios de Muriaé e Ubá, também apresentaram retração, registrando perda de 71 e 135 postos respectivamente.

    Mesmo com a queda em abril, em 2016, o saldo de geração de empregos em Cataguases, ainda permanece positivo, com geração de 84 novos postos, mérito das contratações dos setores de Construção Civil e Administração Pública. No entanto, se for considerado os últimos 12 messes, o município perdeu 145 postos de trabalho.

    Seguindo a tendência do Brasil no índice de desemprego, os maiores municípios vizinhos de Cataguases, já acumulam nos últimos 12 meses, grande perda de empregos formais conforme a seguir: Leopoldina (-344), Muriaé (-828) e Ubá (-2.440).

    Conforme especialistas, o desemprego é um dado lento de recuperação em épocas de crise, pois sempre é o último índice que aparece, tanto no caso de demissões quanto em contratações, no caso de recuperação do mercado.

    CAGED

    O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED, é um registro Administrativo instituído pela Lei n° 4923 em dezembro de 1965, com o objetivo de acompanhar o processo de admissão e demissão dos empregados regidos pelo regime CLT. Como não se trata de pesquisa e sim um quantitativo enviados pelas empresas mensalmente, mostrando admissões e demissões, é útil para análise do mercado no que tange a geração de empregos formais (com carteira assinada). O cadastro não mede, no entanto, o número de pessoas que estão trabalhando informalmente.

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