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    sexta-feira, 4 de março de 2016

    PF realiza buscas em endereços do ex-presidente Lula e de familiares na 24º fase da Operação Lava jato

    A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã de hoje (4) a 24ª fase da Operação Lava Jato, chamada de  Aletheia. O objetivo é dar continuidade às investigações de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, entre outros praticados por diversas pessoas no contexto do esquema criminoso revelado e relacionado à Petrobras.
    Foto: Ricardo Stuckert/ Instituto Lula

    Em nota, a PF informa que cerca de 200 policiais federais e 30 auditores da Receita Federal cumprem 44 ordens judiciais, sendo 33 mandados de busca e apreensão e 11 mandados de condução coercitiva, quando a pessoa é levada para a delegacia a fim de prestar depoimento e depois é liberada. As medidas estão sendo cumpridas nos estados de São Paulo, do Rio de Janeiro e da Bahia. A operação  também inclui buscas em Guarujá, Diadema, Santo André, Manduri e Atibaia.

    Segundo a PF, a casa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em São Bernardo do Campo, em São Paulo, e o Instituto Lula são alvos da operação, além do sítio em Atibaia e endereços de um dos filhos do ex-presidente Fabio Luiz, conhecido como Lulinha.

    Entre os mandados de condução coercitiva, está o nome de Lula e do presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto.

    A operação recebeu o nome de Aletheia  em referência a uma expressão grega que significa busca da verdade.

    Embora a operação Lava Jato investiga escândalos relativos a Petrobrás, nesta fase, será apurado também a suposta relação de Lula com empreiteiras em relação a reformas que teriam sido realizadas em um apartamento no Guarujá (SP) e no sítio em Atibaia por parte das construtoras.

    Desde o início da manhã que pessoas se aglomeram em frente a residência do petista com manifestações de apoio tanto a PF quanto a Lula. A Polícia tem realizado ações para conter possíveis conflitos entre os manifestantes.

    Os mandados foram solicitados pelo Ministério Público Federal.

    Delação de Delcídio

    Esta nova fase da operação Lava Jato, acontece um dia depois do vazamento da delação premiada de Delcídio Amaral e publicadas pela Revista IstoÉ.

    Conforme a revista, o senador teria dito que Lula chegou a oferecer propina para que Nestor Cerveró (ex-diretor internacional da Petrobras) ficasse em silêncio, além de revelar que a presidente Dilma Rousseff tentou interferir na Operação Lava Jato.

    Operação abafa ação penal aberta contra Eduardo Cunha

    O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu ontem (3) abrir ação penal contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pelo crime de corrupção. 
    Foto: Lula Marques / Agência PT

    A votação, que começou na sessão de ontem (2), foi unânime (10 votos a 0) quanto às acusações contra o presidente da Câmara.

    Os ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli, além de votar pelo recebimento da denúncia contra Cunha, votaram pela rejeição da denúncia contra Solange Almeida (8 votos a 2). Seguiram o relator, Teori Zavascki, pelo recebimento da acusações contra Cunha, os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Marco Aurélio, Cármen Lúcia, Rosa Weber, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski.

    O ministro Celso de Melo também acompanhou o entendimento do relator. Em um longo voto, Melo disse que as investigações da Lava Jato mostram a relação entre agentes do Poder Público e agentes empresariais. É por isso que “fatos emergentes” da operação “parecem sugerir que ainda subsistiria no amago do aparelho estatal aquela estranha e profana aliança entre determinados setores do Poder Público, de um lado, e agentes empresariais, de outro”, disse o ministro.

    Celso de Melo acrescentou que práticas delituosas enfraquecem as instituições e comprometem a sustentabilidade do Estado de Direito. O ministro ressaltou ainda que ninguém está acima das leis: “Ninguém, absolutamente ninguém, em qualquer dos três Poderes da República, ou no plano da sociedade civil, está acima da autoridade do ordenamento jurídico do Estado.”

    O ministro Luiz Fux não participou da votação porque está em viagem oficial a Portugal.

    Com informações da Agência Brasil, Revista Exame e BBC
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