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    terça-feira, 18 de novembro de 2014

    Escritor Luiz Ruffato lança o Livro “Flores Artificiais” em Cataguases. Confira entrevista exclusiva
























    O escritor cataguasense, Luiz Ruffato, lançou seu novo livro “Flores Artificiais”, pela Editora Companhia das Letras, nesta segunda-feira, 17, na reinauguração da livraria Casa do Livro, na Avenida Astolfo Dutra em Cataguases.

    Durante várias horas, o escritor autografou e conversou com leitores e amigos. O novo proprietário, William Carvalho, disse ao site Mídia Mineira que infelizmente teve pouco tempo para organizar a vinda de Ruffato a Cataguases, mas que se sente satisfeito e que a Livraria é um projeto antigo, seu e de sua esposa.

    Após a sessão de autógrafos, Luiz Ruffato falou com exclusividade para o Site Mídia Mineira. Confira abaixo a entrevista na íntegra:

    MM - Qual o sentimento que o Senhor tem em estar lançando este livro em Cataguases?

    É especial, porque afinal de contas é a minha cidade, tinha muitos anos que eu não vinha lançar livro aqui, eu não sei exatamente qual foi a última vez [...] mas tem bastante tempo, então, voltar a lançar livros aqui é bom, eu revejo os meus amigos, revejo minha família e foi uma noite bastante especial pra mim.

    MM - Fale um pouco deste livro pra gente

    Flores artificiais é o meu mais recente romance, ele foi publicado agora, este ano pela Cia das Letras e é um projeto novo depois de eu ter me dedicado durante 6 anos a um projeto chamado "Inferno Provisório", é o primeiro livro depois disso e também estou lançando um livro de crônicas, chamado "Minha Primeira Vez" que são algumas das crônicas que eu publico no Jornal El País, eu tenho uma crônica semanal e escolhi algumas mais literárias para publicar, este é o meu projeto deste ano

    MM - Uma vez o senhor falou que em Cataguases era o filho da lavadeira e do pipoqueiro, o senhor acha que está começando a receber o devido reconhecimento que merece?

    Eu quero continuar sendo o filho do pipoqueiro e da lavadeira, porque eu sou o filho do pipoqueiro e da lavadeira e o maior reconhecimento que eu posso receber é que eles, estejam onde estiver, estejam orgulhosos de mim, os meus amigos me prestigiem, enfim, as pessoas que interessam estão sempre presentes comigo, então, eu me sinto absolutamente feliz com isso, nunca vou querer deixar de ser o filho do Sr. Sebastião pipoqueiro e da Dona Geni lavadeira, de jeito nenhum.

    MM - O que o senhor acha que Cataguases precisa para ter mais Luiz Ruffato, mais artistas, mais pessoas ligadas a cultura?

    Na verdade não é Cataguases, na verdade é o Brasil, o que nós precisamos é investir em educação, dar a prioridade que a educação tem necessidade de ter e enfim, a gente ter como ponto de chegada uma educação com qualidade pra todos, só assim nós vamos poder pensar na hipótese de ter um país melhor, enquanto isso não acontecer, nós vamos continuar patinando, não é Cataguases, vai continuar patinando o Brasil

    MM - A gente tem uma iniciativa hoje em Cataguases que é o Polo Audiovisual e alguns filmes, inclusive está sendo gravado agora um filme que vem de um dos volumes do inferno provisório, e, como que o senhor vê o Pólo Audiovisual para Cataguases, a gente tem algumas carências como o cinema que ainda não conseguimos colocar pra funcionar, como o senhor vê isso nesta cidade que o senhor gosta e nasceu?

    O que falta para o Pólo Audiovisual se tornar uma realidade mais premente é que ele tenha a cidade engajada nele, porque a iniciativa é fantástica, eu acho uma das iniciativas mais interessantes que já foram feitas aqui na cidade, porque a indústria cinematográfica é uma indústria bem mais democrática e portanto ela absorve uma mão de obra que normalmente ela não estaria presente, agora evidentemente, para que ele funcione cem por cento, ainda faltam algumas coisas de iniciativas que são uma melhor rede hoteleira, mais empresas engajadas no desenvolvimento do Pólo Audiovisual na cidade, falta ter um cinema decente para a cidade, enfim, acho que falta um engajamento mesmo da população em torno disso no mostrar como que esta indústria é importante, é uma indústria não poluente, democrática, que realmente distribui dinheiro, enfim...



    MM - Qual a mensagem do Luiz Ruffato para Cataguases?

    Eu não sei, talvez, que as pessoas percebam melhor como que a cidade, do ponto de vista cultural, como que ela é importante e para que ela se mantenha importante vai precisar do engajamento de todo mundo.







    Confira abaixo o áudio completo da entrevista:



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