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    quarta-feira, 26 de março de 2014

    Representantes da Hidroazul falam sobre o incêndio na Sessão da Câmara de Cataguases

    Uma equipe da empresa Hidroazul Indústria e Comércio Ltda, composta pelo diretor executivo, Sr. Roberto Abramson , o responsável técnico, Sr. Marco Aurélio e o advogado, Sr. Antônio Rufino, estiveram na Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Cataguases nesta terça-feira (25), para falar sobre o acidente ocorrido na madrugada desta segunda-feira (24).

    Sr. Roberto Abramson, foi o primeiro a usar a tribuna e disse que o grupo Bauminas a qual pertence a empresa Hidroazul, é composto por 13 fábricas com cerca de 900 colaboradores, 3 unidades de mineração, 2500 clientes presentes em 3500 municípios e trata água para mais de 100 milhões de pessoas e que a Hidroazul, é uma empresa direcionada para o setor de piscina, um desdobramento dos grandes produtos para estações de tratamento em versões comerciais em pequenas embalagens e que está instalada apenas em Cataguases, com 93 funcionários, um movimento continuamente crescente, atingindo no ano passado um crescimento de 18%, atuando para mais de 1500 clientes em todos os pontos do território nacional e distribui cerca 7,5 Milhões de quilos de produtos para piscinas por ano.

    Sobre o acidente, ele contou que quando recebeu o comunicado e chegou no local, verificou que um dos 11 galpões da empresa, de cerca de 915 m2 estava sendo totalmente incendiado e que imediatamente formou-se uma equipe, estando presente no local, Defesa Civil, Polícia Militar Ambiental, Corpo de Bombeiros de Muriaé e Ubá, SAMU, Polícia Militar, uma empresa particular de saúde que mandou 3 Unidades Móveis e 8 paramédicos, mas que felizmente, ninguém saiu ferido. A perda do imóvel que continha matérias-primas, alguns produtos químicos e embalagens, (sacos plásticos, baldes e frascos) e que a maioria possui seguro.

    O Diretor também explicou que contou com orientação do Núcleo de Emergência Ambiental (NEA) que informou os procedimentos a ser realizados e que foram feitos, como cobrir o local com terra para debelar totalmente a fumaça, o que aconteceu por volta das 14 horas de terça-feira. "pedimos desculpas através de vocês (vereadores) a população de Cataguases, foi realmente um acidente, por mais cuidadosos que sejamos, nós fazemos parte de um programa de sustentabilidade há 3 anos e somos signatários do pacto global da ONU, ligado ao instituto Ethos, a gente trabalha sério! Lamentamos o desconforto que as pessoas passaram, nós fizemos o que foi  humanamente possível, a empresa disponibilizou tudo, a única coisa que agente não consegue é assoprar e apagar o fogo" disse o Sr. Roberto que também falou posteriormente que avisou ao líder comunitário do bairro Vila Reis, André Luiz Silva (Dedé), sobre os cuidados que a população deveria tomar.

    Em relação a fumaça, o responsável técnico e engenheiro químico Sr. Marco Aurélio, falou que ao contrário do que foi divulgado, a fumaça não é tóxica como foi falado e que ela era composta basicamente por Hipoclorito de Cálcio, sendo irritante, provocando desconforto como irritações nos olhos e pele, mas que após afastado do raio de ação da fumaça, o organismo rapidamente retorna ao normal mas que não devem causar danos a saúde e nem sequelas pois é um produto que é usado em tratamento de água. O Engenheiro também explicou que não houve nenhuma contaminação de solo e nem nos rios, que foram feitas todas as contenções e que a terra que foi jogada, começa a ser retirada nesta quarta-feira, além de uma parte do solo e será levada para um aterro sanitário contratado em Juiz de Fora onde todo o material será depositado.

    A empresa deverá voltar aos trabalhos normais, já na semana que vem e o galpão deverá ser reconstruído em aproximadamente 3 meses.

    Após o pronunciamento, o Responsável Técnico da empresa, disse para o Site Mídia Mineira que mesmo aquecido, o Hipoclorito de Cálcio não gera nenhum produto resultante que seja tóxico, que poderia haver partículas de materiais tóxicos como plásticos, carreados pela força da reação, mas que a reação final, não traz nenhum tipo de produto tóxico, gerando apenas desconforto, sem nenhum produto resultante que possa causar outro tipo de problema. Em relação as causas do acidente, ele não descartou uma reação química, porque conforme explicou, os produtos químicos exigem muitos cuidados de embalagem, armazenamento e manuseio e que mudanças de temperatura ou umidade podem causar reações, mas destacou que todos os produtos são separados, identificados com fichas de segurança e que todos os procedimentos foram tomados. "A gente ainda não sabe qual foi a causa que levou a isso, pode ser um problema elétrico, uma descarga elétrica, isso a perícia vai mostrar pra gente, como todos os produtos químicos exigem cuidados, estes produtos por serem produtos clorados tem de tomar mais cuidados ainda"  finalizou.

    A perícia com o laudo das causas do acidente, deve ficar pronta em cerca de 60 dias.

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    1 comments:

    1. Interessante é ter que sair de nossas casas por volta das 3 da madrugada as pressas, ja sofrendo o impacto de uma possível intoxicação e não receber ao menos leite, assim orientado para que as pessoas fizessem a ingestão ou outras medidas para atender a demanda presente de cuidados essenciais. Apenas orientar pode até reduzir o desconforto, mas a questão assistencial precisa ser melhor averiguada com o intuito de evitar transtornos futuros, pois o maior bem que a população tem é a sua vida com saúde. A pergunta agora será o que o bairro vai ganhar em medidas s[ócio econômicas daqui para frente , tendo em vista a partir de agora viver em alerta constante diante das possibilidades que novos acontecimentos venham a acontecer. Entendo que uma empresa que deseja ser espelho de eficiência e sucesso, possa conceder possibilidades e oportunidades a fim de que o seu entorno e as comunidades a sua volta acompanhem este referencial de sucesso. Pois ja temos empresas demais neste país que apenas exploram o capital e deixam o entulho para os moradores locais. Que pelo menos daqui para frente seja conduzida uma linha de diálogo aberta, a fim de criar meios de uma melhor interação no eixo empresa comunidade visando o crescimento e a sustentabilidade de ambos.

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    Item Reviewed: Representantes da Hidroazul falam sobre o incêndio na Sessão da Câmara de Cataguases Rating: 5 Reviewed By: Mídia Mineira
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