A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social da Prefeitura de Ubá em parceria com a Federação Mineira de Karatê (FMK) realizou, no dia 22 de setembro, na Praça de Esportes, a 17ª edição da Copa João Carlos de Godoi de Karatê. O evento recebeu delegações de atletas das cidades mineiras de Dores do Turvo, Astolfo Dutra, Guarani, Raul Soares, Rodeiro, Cataguases, Uberlândia, Brás Pires, Belo Horizonte, Pouso Alegre, Conselheiro Lafaiete, Juiz de Fora e Presidente Olegário.
Oitenta atletas do Projeto Karatê cidadão de Ubá, com idades a partir de 6 anos, participaram das disputas nas modalidades Kata e Kumite conquistando 48 medalhas, sendo 10 de ouro, 17 de prata e 21 de bronze, e a segunda colocação da Copa. Completam o ranking do evento: em primeiro lugar a academia Minas Kan de Pouso Alegre com 17 medalhas, 12 de ouro, 3 de prata e 2 de bronze; em terceiro lugar o clube Girassol de Uberlândia com 19 medalhas, 9 de ouro, 7 de prata e 5 de bronze e em quarto lugar a academia Tatsu de Juiz de Fora com 12 medalhas, 6 de ouro, 4 de prata e 2 de bronze.
Para o Presidente da FMK, professor João Carlos de Godoi “a realização da Copa em Ubá é bem importante porque a cidade abriga um dos maiores projetos de Karatê que se tem consciência em Minas Gerais, que é o Projeto Karatê Cidadão. Por abranger diversas categorias, o evento vai atender bem a todas as faixas etárias do Projeto”, comenta. “O Projeto Karatê Cidadão de Ubá é muito bem trabalhado e nós sabemos que daqui saem grandes atletas para atender a Seleção e a Federação Mineira de Karatê em eventos regionais, estaduais e federais que a FMK participa”, complementa João Carlos de Godoi.
Inclusão de atletas com deficiência
A 17ª edição da Copa João Carlos de Godoi, sediada em Ubá, foi o primeiro evento realizado na Zona da Mata Mineira a receber Karatêcas com deficiência. Quatro atletas com necessidades especiais participaram das disputas de Kata da categoria.
Edvaldo Roberto Gonçalves de Presidente Olegário é paraplégico e conquistou a medalha de ouro da categoria para deficientes. “Acho importante o deficiente participar de competições para que as pessoas comecem a enxergá-lo não como portador de necessidades especiais mas como atleta. A inclusão é um salto a mais para projetar o Karatê brasileiro”, afirma Edvaldo que pratica Karatê há quatro anos.
“É de suma importância fazer a inclusão dos portadores de necessidades especiais, dar mais suporte à participação em competições e oportunizar a presença destes atletas no esporte de alto rendimento para que eles possam se sobressair e se sentir mais úteis para a sociedade”, declara o professor João Carlos de Godoi.
por Assessoria de Comunicação da PMU
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