Governador afirmou que estreitar o diálogo com as entidades representativas dos diversos setores da sociedade é prioridade no Estado
“Há um projeto tramitando na Assembleia Legislativa. Em Minas, há essa discussão em razão da situação econômica, da realidade econômica, vamos dizer assim, do Centro-Sul do Estado ser uma realidade e a região do Grande Norte ser outra, e quais seriam as consequências da adoção de um salário mínimo superior ao salário mínimo nacional, sob o ponto de vista das condições de trabalho e de formalização do mercado de trabalho”, disse.
Durante a reunião, foram discutidas possibilidades de avançar no tema do salário mínimo regional, entre elas, a de se fazer o salário em grupos, em regiões distintas, já que “Minas Gerais é um Estado pouco uniforme, muito desigual nas suas regiões”, conforme explicou Anastasia.
“Mencionamos as medidas que tomamos recentemente, inclusive com a determinação de termos na questão dos transportes coletivos não só muita transparência, mas ações efetivas de melhoria desse serviço público, que é aquele que talvez tenha um impacto, no dia a dia, mais firme, especialmente para os trabalhadores”, afirmou o governador.
Servidores públicos
As atividades do Comitê de Negociação Sindical (Cones), instituído pelo Governo de Minas em 2011, também foi tema da reunião. O governador destacou o importante papel do Cones no aperfeiçoamento do diálogo entre governo e servidores e reiterou, mais uma vez, que o Governo de Minas sempre está aberto a ouvir os trabalhadores tanto do serviço público como do setor privado.
“No caso dos servidores estaduais, várias centrais mencionaram e solicitaram que fosse fortalecido e aprimorado o papel do Cones, que é um colegiado criado no meu mandato, com o objetivo de estabelecer negociações. Portanto, esses temas foram discutidos e fica aberta a permanente porta do diálogo, como já estava, para que esses pontos sejam permanentemente desenvolvidos”, complementou.
Participaram da reunião representantes da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB-MG), Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas), Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST-MG), União Geral dos Trabalhadores (UGT-MG), Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Força Sindical (FS), além do secretário de Estado de Governo, Danilo de Castro, do secretário-adjunto de Estado de Trabalho e Emprego, Hélio Rabelo, e do deputado estadual Celinho do Sinttrocel (PC do B).
Fonte: Agência Minas
0 comments:
Postar um comentário