Começa nesta segunda-feira (4), o julgamento do ex-goleiro do Flamengo, Bruno Fernandes e sua ex-mulher, Dayanne Souza, acusados de envolvimento no desaparecimento e morte de Eliza Samudio.
O julgamento, deve durar pelo menos três dias, segundo previsão da juíza Marixa Rodrigues. O júri está marcado para começar as 9h desta segunda-feira.
Ao todo, 12 testemunhas serão ouvidas durante o julgamento, que ocorrerá no Fórum Pedro Aleixo, em Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte. Entre elas está o primo do goleiro Jorge Luiz Lisboa, que era adolescente da época do crime, arrolado tanto pela acusação como pela defesa.
A mãe de Sérgio Rosa Sales, Célia Aparecida Rosa Sales, e uma amiga de Dayanne, Maria de Fátima Ruas Souto dos Santos foram chamadas para falar no plenário tanto pela defesa de Bruno como de sua ex-mulher.
Bruno, preso na Penitenciária Nelson Hungria, será julgado por homicídio, ocultação de cadáver, sequestro e cárcere privado de Eliza. Já Dayanne responde em liberdade às acusações de sequestro e cárcere privado.
Luiz Henrique Romão, o Macarrão, durante o quarto dia do julgamento em Contagem, em Minas Gerais
Primeiro, serão ouvidas as testemunhas arroladas pela acusação, depois as da defesa. O promotor de Justiça Henry de Castro, do Ministério Público de Minas Gerais, será o responsável pela acusação. Ele estará acompanhado do advogado José Arteiro Cavalcante, contratado pela família de Eliza, que poderá fazer perguntas aos convocados.
A defensoria é composta pelos advogados Francisco Simim, que representa ambos os réus, e Lúcio Adolfo da Silva, que defende o goleiro.
A formação do conselho de sentença é a primeira etapa do júri. Foram sorteadas 25 pessoas de uma lista cadastrada no fórum. Também foram convocados 50 suplementes. Todos deverão comparecer ao fórum nesta segunda, quando serão sorteadas as sete pessoas, que serão os jurados e comporão o conselho.
No Tribunal do Júri, o juiz coordena o julgamento e estabelece as penas de acordo com a decisão do conselho de sentença, formado por sete jurados. Caso os réus sejam considerados inocentes, ele os absolve e determina o alvará de soltura.
Fonte: Folha On Line
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