Casal foi encontrado com lesões após discussão regada a álcool no bairro São Cristóvão
A Polícia Militar de Leopoldina prendeu na manhã desta terça-feira (24) um homem de 24 anos suspeito de agredir sua companheira durante uma briga doméstica no bairro São Cristóvão. O caso aconteceu por volta das 11h16, na Rua Dario Lopes de Faria, e mobilizou equipes de emergência da cidade.
A situação veio à tona quando os militares receberam uma denúncia via telefone sobre possível violência doméstica no endereço. Entretanto, o suspeito só foi encontrado na Unidade Básica de Saúde local, visivelmente ferido e com sinais de embriaguez.
Segundo o relatório policial, o homem alegou ter se machucado durante o consumo excessivo de bebidas alcoólicas junto com sua companheira, de 32 anos. No entanto, a versão apresentada pelo casal não convenceu as autoridades, especialmente diante das lesões encontradas na mulher.
A vítima foi descoberta no interior da residência apresentando ferimentos na região da cabeça e no pé. O estado de saúde da mulher exigiu atendimento médico imediato, sendo ela encaminhada para a Casa de Caridade Leopoldinense, onde permanece internada para observação e tratamento.
O caso ganhou ainda mais gravidade pelo fato de uma testemunha de 42 anos ter presenciado parte dos acontecimentos. A presença de uma terceira pessoa no local reforçou a necessidade de investigação mais aprofundada sobre as circunstâncias que levaram às agressões.
Durante o atendimento da ocorrência, nem o suspeito nem a vítima conseguiram fornecer explicações claras sobre como as lesões teriam acontecido. Essa inconsistência nas versões apresentadas levantou suspeitas entre os agentes responsáveis pelo caso.
A motivação do conflito foi classificada pelas autoridades como "atrito familiar", uma denominação que engloba discussões e brigas entre pessoas que mantêm relacionamento íntimo. O consumo de álcool aparece como fator agravante da situação, conforme relatado pelos próprios envolvidos.
O homem foi inicialmente levado ao pronto-socorro para receber atendimento médico devido aos ferimentos que apresentava. Após liberação médica, ele foi formalmente apresentado à autoridade policial competente para os procedimentos legais cabíveis.
A Viatura da Polícia Militar foi responsável pelo transporte do suspeito durante toda a operação. Os militares seguiram os protocolos estabelecidos para casos de violência doméstica, garantindo tanto o atendimento às vítimas quanto a condução adequada do autor.
Este episódio representa mais um caso de violência doméstica registrado na região, problema que tem mobilizado autoridades e organizações de proteção à mulher em todo o país. A Lei Maria da Penha prevê medidas rigorosas para coibir esse tipo de agressão.
A investigação do caso segue em andamento, com a Polícia Civil responsável por apurar as circunstâncias detalhadas do ocorrido. O suspeito responderá por lesão corporal no contexto de violência doméstica, crime que pode resultar em pena de três meses a três anos de detenção.
Por Mídia Mineira.
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