Mulher é presa em Argirita por suspeita de fraude eleitoral

Investigação aponta alistamento fraudulento e tentativa de coação.

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu uma mulher de 39 anos, suspeita de envolvimento em um esquema de alistamento eleitoral fraudulento e coação, em Argirita, na Zona da Mata. A ação também incluiu o cumprimento de quatro mandados de busca e apreensão em diferentes bairros do município, onde foram realizadas buscas em locais relacionados a outros três investigados.

Segundo informações da PCMG, os mandados de busca e apreensão foram executados nos bairros Cohab, Centro e Pôr do Sol, em endereços ligados a uma mulher de 37 anos e dois homens, de 27 e 70 anos, que também estão sob investigação. A operação faz parte de uma investigação iniciada em abril deste ano, após uma requisição do Ministério Público, que identificou irregularidades no processo de transferência de títulos eleitorais para a cidade de Argirita.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, André Luis Dias Lima, a mulher de 39 anos é suspeita de recrutar pessoas de Leopoldina para transferirem seus títulos de eleitor para Argirita, utilizando documentos com endereços falsos, como cartões de vacinação. Em troca, os envolvidos recebiam cestas básicas, configurando uma tentativa de manipulação do processo eleitoral na região.

Além disso, durante o andamento da investigação, a suspeita tentou coagir testemunhas, oferecendo dinheiro para que modificassem seus depoimentos e substituíssem seus celulares por novos aparelhos, numa tentativa de eliminar provas que poderiam incriminá-la. As investigações continuam, e a PCMG trabalha para esclarecer todos os detalhes do caso e identificar outros possíveis envolvidos no esquema.

Por Mídia Mineira com

informações da PCMG.

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