Investigações apontam inconsistências no depoimento da nora, que nega o crime.
Uma mulher de 45 anos foi detida temporariamente acusada de assassinar sua sogra, uma idosa de 65 anos, no Bairro Santa Rita, Zona Leste de Juiz de Fora. O crime, que ocorreu no dia 12 de março, envolveu facadas e água fervendo. A vítima também era vizinha da suspeita, facilitando o acesso entre as residências.
A Polícia Civil deteve a nora no dia seguinte ao crime, durante o velório da sogra. Na época, ela compareceu à delegacia para prestar depoimento acompanhada de um advogado, onde relatou suas atividades no dia do assassinato. Inicialmente tratada como testemunha, devido à ausência de evidências imediatas para uma prisão em flagrante, a mulher foi liberada.
No entanto, conforme as investigações avançaram, a delegada Camila Miller, da Delegacia Especializada em Homicídio, identificou inconsistências no depoimento da suspeita. A investigação concluiu que a dinâmica do crime sugere um conhecimento íntimo do local por parte do assassino. "Não houve sinais de invasão ou roubo, e a presença de um portão de ferro barulhento e um cachorro tornariam improvável uma entrada não autorizada," explicou Miller.
O corpo da vítima foi encontrado na cozinha de sua própria casa pelo filho, apresentando múltiplas facadas e queimaduras severas causadas por água fervendo, o que dificultou a determinação exata do número de golpes recebidos.
Após a reavaliação das evidências e aprofundamento das investigações, a Polícia Civil executou a prisão temporária da nora no dia 1º de abril. O inquérito policial está em fase de conclusão e será encaminhado ao Ministério Público para as devidas providências judiciais. A relação familiar entre a suspeita e a vítima, bem como as circunstâncias do crime, são foco das investigações em curso.
Por Mídia Mineira.
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