Liberação temporária de detentos gera críticas após policial ser gravemente ferido em confronto com criminosos beneficiados pela "saidinha temporária".
Na sexta-feira, 5 de dezembro, um sargento da Polícia Militar (PMMG), Roger Dias da Cunha, de 29 anos, foi baleado durante uma perseguição a dois suspeitos no bairro Novo Aarão Reis, na região Norte de Belo Horizonte. A perseguição ocorreu após a perda de controle do veículo dos suspeitos, que colidiu contra um poste. Mesmo após o acidente, os criminosos tentaram fugir a pé, resultando em um confronto com o sargento Dias, como é conhecido.
O policial, que completaria 10 anos de serviço no dia seguinte ao incidente, foi atingido por três disparos, dois na cabeça e um no tornozelo, em um ato de extrema violência. Gravemente ferido, Roger foi socorrido e transferido para o Hospital João XXIII, na região Centro-Sul da capital, devido à gravidade do caso.
O ataque evidenciou a periculosidade dos suspeitos envolvidos, Welbert de Souza Fagundes, de 25 anos, e Geovanni Faria de Carvalho, de 33 anos. Welbert, que já acumulava 18 passagens policiais por crimes como roubo, tráfico de drogas, falsidade ideológica e agressão, estava foragido após não retornar ao presídio depois de ganhar o benefício da "saidinha" de Natal. Geovanni, por sua vez, estava em condicional após passar grande parte de 2023 preso. Ele possui quinze registros policiais, sendo dois por homicídio.
O caso levanta críticas sobre a concessão de indultos, destacando a necessidade de reavaliação das políticas de liberação temporária, especialmente quando envolvem criminosos de alta periculosidade, que representam riscos à sociedade e às forças de segurança.
Estado de saúde do sargento é considerado irreversível
Em uma entrevista coletiva realizada na tarde deste sábado (6), a Polícia Militar forneceu uma atualização sobre o estado de saúde do Sargento, vítima do recente ataque. A Porta-Voz Major Layla Brunnela informou que o estado do policial é considerado irreversível, com todos os protocolos sendo acionados para avaliação da morte cerebral. Embora oficialmente não tenha sido emitida uma declaração de morte, a situação é descrita como inicialmente irreversível, evidenciando a gravidade do quadro clínico do Sargento.
Por Mídia Mineira.
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