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Foto: Prefeitura de Goianá |
Depois de várias outras cidades, chegou a vez do prefeito de Goianá, Estevam de Assis Barreiros (PCdoB), publicar decreto de Calamidade Financeira. No decreto ele alerta que o Estado de Minas Gerais não tem realizado os repasses financeiros de ordem constitucional para o Município dos recursos do FUNDEB, IPVA, ICMS, transporte escolar, piso mineiro de assistência social e COSEMS (Saúde) e considera as tais receitas como as principais do Município. O decreto, datado de 5 de novembro, foi publicado na sexta-feira (9).
Goianá tem cerca de 3,6 mil habitantes e é onde fica o Aeroporto Regional da Zona da Mata.
O decreto autoriza a suspensão de serviços públicos para garantir a execução daqueles considerados essenciais mas não especifica quais serviços.
Na Zona da Mata, pelo menos 5 municípios já decretaram estado de Emergência ou Calamidade Financeira, são eles: Muriaé, Viçosa, Cataguases, Carangola e Leopoldina. O Governo de Minas já deve aproximadamente R$ 9,7 bilhões, entre convênios e parcerias, para os 853 Municípios do Estado, segundo a Associação Mineira de Municípios (AMM). A situação provocada pelo atual governo, impacta negativamente os 21 milhões de habitantes do estado, tanto na saúde e educação como na geração de emprego e renda, pois o dinheiro da folha de pagamento das prefeituras, da maioria dos municípios, é responsável por aquecer o comércio nas cidades.
Confira o Decreto na íntegra abaixo:
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