O Secretário Municipal de Saúde, Eliermes Teixeira, compareceu na noite desta terça-feira (1/8) na primeira sessão da Câmara após o recesso parlamentar para pedir maior união entre Legislativo e Executivo. A fala do secretário foi motivada por uma postagem da vereadora Maria Ângela Girardi, em sua rede social, relatando visitas a postos de saúde, com a divulgação de fotos que mostram o estado precário dos postos.
Para o secretário a vereadora deveria tê-lo procurado e não levar a discussão para as redes sociais, o que, segundo ele, fomenta a política partidária e não resolve a situação. Ele disse ainda que após a visita, foi procurado por enfermeiros que se disseram sentir coagidos e solicitaram como deveriam proceder. Eliermes ressaltou que qualquer cidadão, vereador ou não, tem o direito de visitar e conhecer o funcionamento dos postos de saúde que é público. No entanto, as condições de todos os postos de saúde de Cataguases já foram levantadas pela Vigilância Sanitária e levadas ao Ministério Público que abriu inquérito e deverá executar todos, com exceção dos postos dos bairros Paraíso e Bandeirantes que são os únicos que atendem as normas. O secretário ressaltou que os problemas são decorrentes de anos de falta de investimentos e que quando assumiu sabia das condições mas que não dá para resolver tudo em apenas 7 meses de administração. Por este motivo, Eliermes pediu a união dos vereadores com o Executivo para buscar emendas parlamentares com deputados para que as reformas aconteçam o mais rápido possível, pois apenas a secretaria de saúde, já está com déficit de R$ 4 milhões este ano e que precisaria de mais R$ 1,6 milhões para atender todas as demandas até dezembro.
Em sua fala, o secretário também expôs a situação que encontrou na secretaria de saúde, com estruturas precárias, as várias auditorias realizadas em 2016 que estão refletindo hoje, com o descredenciamento do Hospital de Cataguases, a possível obrigatoriedade de devolução de dinheiro por parte da Secretaria de Saúde devido a pagamentos indevidos, além de problemas para continuar habilitado no Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica - PMAQ-AB, baixo índice de cirurgias eletivas que eram realizadas na cidade, possível perda do credenciamento de ortopedia do Hospital, entre outros, mas, também mostrou que a sua pasta está implantando diversas ações para resolver os problemas como o ponto biométrico em todas as unidades de saúde que passou a funcionar nesta terça-feira, obrigando a todos os profissionais, médicos, dentistas, entre outros a cumprirem horário.
"Vamos trabalhar juntos, Executivo e Legislativo, porque senão, quem vai sofrer é o povo!", disse Eliermes
A vereadora e médica Maria Ângela Girardi (PROS), negou que tenha feito postagem com intuito de ofender ou fazer politicagem. Ela argumentou que foi muito bem atendida nos postos e que suas visitas fazem parte de seu dever de fiscalizar para gerar inclusive indicações que possam ajudar ao Executivo. Ela também disse que vem tentando se reunir com o secretário há muito tempo sem sucesso e que já realizou pedidos por escrito, como o fluxograma da saúde e não foi atendida. Sobre este último ponto, o secretário disse que não atendeu porque o pedido foi vago, pois a saúde possui vários fluxogramas e que se a intenção seria o organograma funcional, a vereadora deveria ter especificado.
Continuando, o secretário ainda ressaltou que em relação as cobranças da vereadora por informatização da pasta, que o prefeito Willian entregou em 2013 um programa pronto para funcionar integrado com todos os setores mas que a administração anterior optou por cancelar o processo em andamento e fechar com outra empresa o que gerou problemas. Segundo ele, quando assumiu, encontrou servidores que ainda não sabiam utilizar o novo sistema e que isso está sendo corrigido. Ele também rebateu as críticas sobre os encaminhamentos que não estavam sendo feitos desde a administração passada mas que um mapeamento estratégico está sendo realizado para tirar os pacientes da estrada, oferecendo procedimentos no município, fortalecendo assim o município de Cataguases. Eliermes reiterou também que não é justo pagar por erros da administração passada.
O vereador e enfermeiro Paulo Milani (PT), disse que o problema dos postos de saúde é histórico e já vem de muitos anos, não podendo ser resolvido apenas em 7 meses de governo. "Eu sou oposição a gestão, mas não sou burro, não tem como resolver os problemas da saúde com sete meses de governo, pois 90% da estrutura da saúde não são nem dessa década”, disse o vereador.
O vereador Hercyl Neto (PROS), disse que a função do vereador é legislar e fiscalizar e que quando o vereador faz uma fiscalização pode gerar uma economia maior que uma emenda parlamentar.
O vereador Rogério Ladeira (PHS) disse que as campanhas políticas se tornaram verdadeiras guerras e que o atual prefeito ganhou porque a população acreditou que ele iria resolver os problemas. Ele ressaltou que entende o curto espaço de tempo e pediu que o secretário designasse alguém para atender os questionamentos dos vereadores da "Frente Popular" é que espera, no próximo ano, que o secretário retorne com notícias alvissareiras e que a equipe da Secretaria Municipal de Saúde possa informar as necessidades para que os vereadores solicitem as emendas a seus deputados.
O secretário ainda respondeu outros questionamentos dos vereadores explicando que sobre o descredenciamento da oncologia do Hospital de Cataguases a prefeitura buscou conversa com a Fundação Cristiano Varela e que tudo tem caminhado para que o tratamento permaneça no município através da fundação. Ele também falou sobre o problema enfrentado com os médicos que não aceitam atender pelo SUS, mesmo quando a tabela é acima do valor pago por planos de saúde, como a Unimed o que poderá provocar o descredenciamento do Hospital também na ortopedia pois Cataguases tem apenas um médico que atende pelo SUS nesta especialidade.
Para o secretário a vereadora deveria tê-lo procurado e não levar a discussão para as redes sociais, o que, segundo ele, fomenta a política partidária e não resolve a situação. Ele disse ainda que após a visita, foi procurado por enfermeiros que se disseram sentir coagidos e solicitaram como deveriam proceder. Eliermes ressaltou que qualquer cidadão, vereador ou não, tem o direito de visitar e conhecer o funcionamento dos postos de saúde que é público. No entanto, as condições de todos os postos de saúde de Cataguases já foram levantadas pela Vigilância Sanitária e levadas ao Ministério Público que abriu inquérito e deverá executar todos, com exceção dos postos dos bairros Paraíso e Bandeirantes que são os únicos que atendem as normas. O secretário ressaltou que os problemas são decorrentes de anos de falta de investimentos e que quando assumiu sabia das condições mas que não dá para resolver tudo em apenas 7 meses de administração. Por este motivo, Eliermes pediu a união dos vereadores com o Executivo para buscar emendas parlamentares com deputados para que as reformas aconteçam o mais rápido possível, pois apenas a secretaria de saúde, já está com déficit de R$ 4 milhões este ano e que precisaria de mais R$ 1,6 milhões para atender todas as demandas até dezembro.
Em sua fala, o secretário também expôs a situação que encontrou na secretaria de saúde, com estruturas precárias, as várias auditorias realizadas em 2016 que estão refletindo hoje, com o descredenciamento do Hospital de Cataguases, a possível obrigatoriedade de devolução de dinheiro por parte da Secretaria de Saúde devido a pagamentos indevidos, além de problemas para continuar habilitado no Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica - PMAQ-AB, baixo índice de cirurgias eletivas que eram realizadas na cidade, possível perda do credenciamento de ortopedia do Hospital, entre outros, mas, também mostrou que a sua pasta está implantando diversas ações para resolver os problemas como o ponto biométrico em todas as unidades de saúde que passou a funcionar nesta terça-feira, obrigando a todos os profissionais, médicos, dentistas, entre outros a cumprirem horário.
"Vamos trabalhar juntos, Executivo e Legislativo, porque senão, quem vai sofrer é o povo!", disse Eliermes
A vereadora e médica Maria Ângela Girardi (PROS), negou que tenha feito postagem com intuito de ofender ou fazer politicagem. Ela argumentou que foi muito bem atendida nos postos e que suas visitas fazem parte de seu dever de fiscalizar para gerar inclusive indicações que possam ajudar ao Executivo. Ela também disse que vem tentando se reunir com o secretário há muito tempo sem sucesso e que já realizou pedidos por escrito, como o fluxograma da saúde e não foi atendida. Sobre este último ponto, o secretário disse que não atendeu porque o pedido foi vago, pois a saúde possui vários fluxogramas e que se a intenção seria o organograma funcional, a vereadora deveria ter especificado.
Continuando, o secretário ainda ressaltou que em relação as cobranças da vereadora por informatização da pasta, que o prefeito Willian entregou em 2013 um programa pronto para funcionar integrado com todos os setores mas que a administração anterior optou por cancelar o processo em andamento e fechar com outra empresa o que gerou problemas. Segundo ele, quando assumiu, encontrou servidores que ainda não sabiam utilizar o novo sistema e que isso está sendo corrigido. Ele também rebateu as críticas sobre os encaminhamentos que não estavam sendo feitos desde a administração passada mas que um mapeamento estratégico está sendo realizado para tirar os pacientes da estrada, oferecendo procedimentos no município, fortalecendo assim o município de Cataguases. Eliermes reiterou também que não é justo pagar por erros da administração passada.
O vereador e enfermeiro Paulo Milani (PT), disse que o problema dos postos de saúde é histórico e já vem de muitos anos, não podendo ser resolvido apenas em 7 meses de governo. "Eu sou oposição a gestão, mas não sou burro, não tem como resolver os problemas da saúde com sete meses de governo, pois 90% da estrutura da saúde não são nem dessa década”, disse o vereador.
O vereador Hercyl Neto (PROS), disse que a função do vereador é legislar e fiscalizar e que quando o vereador faz uma fiscalização pode gerar uma economia maior que uma emenda parlamentar.
O vereador Rogério Ladeira (PHS) disse que as campanhas políticas se tornaram verdadeiras guerras e que o atual prefeito ganhou porque a população acreditou que ele iria resolver os problemas. Ele ressaltou que entende o curto espaço de tempo e pediu que o secretário designasse alguém para atender os questionamentos dos vereadores da "Frente Popular" é que espera, no próximo ano, que o secretário retorne com notícias alvissareiras e que a equipe da Secretaria Municipal de Saúde possa informar as necessidades para que os vereadores solicitem as emendas a seus deputados.
O secretário ainda respondeu outros questionamentos dos vereadores explicando que sobre o descredenciamento da oncologia do Hospital de Cataguases a prefeitura buscou conversa com a Fundação Cristiano Varela e que tudo tem caminhado para que o tratamento permaneça no município através da fundação. Ele também falou sobre o problema enfrentado com os médicos que não aceitam atender pelo SUS, mesmo quando a tabela é acima do valor pago por planos de saúde, como a Unimed o que poderá provocar o descredenciamento do Hospital também na ortopedia pois Cataguases tem apenas um médico que atende pelo SUS nesta especialidade.
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