Conforme informações do delegado Marcelo Manna, titular da 27 Delegacia de Cataguases, no dia dos fatos, ele estava conduzindo o seu veículo ELANTRA/HYUNDAI, com mais dois ocupantes, quando passou a trafegar na outra faixa da via, destinada ao tráfego oposto. Logo em seguida, colidiu frontalmente com o veículo VECTRA/GM, conduzido por João Paulo de Oliveira, 33 anos, que faleceu cerca de dois meses depois. O acidente também causou sérias lesões à passageira JESSICA CONDÉ PRATA, 29 anos, e em sua filha IZABELA CONDÉ PRATA DE OLIVEIRA, 2 anos de idade. O outro passageiro, HUGO PROCÓPIO MOTA, 32 anos, morreu instantaneamente com a força do impacto. Após a colisão, o investigado fugiu do local sem prestar socorro às vítimas. "O evento fatídico causou tamanha comoção, diante da gravidade do acidente, por tirar a vida de dois jovens e deixar três pessoas com sérias lesões, além de interromper a gravidez que gerava uma das vítimas sobreviventes", explicou o delegado.
Segundo ele, o laudo pericial apontou que o veículo conduzido pelo suspeito estava na contramão no momento da colisão para efetuar uma “ultrapassagem forçada” ou “para fugir do radar”. Investigações apontam que ele agiu com dolo eventual por estar alcoolizado e dirigir pela contramão em alta velocidade, razão pela qual assumiu o risco de provocar a morte de JOÃO PAULO DE OLIVEIRA GUARDA E HUGO PROCÓPIO MOTA. "Porque aceitou, de antemão, a ocorrência de tão grave resultado, tolerando e conformando-se com sua ocorrência, não desistindo de trafegar de forma irregular por rodovia bastante movimentada, embora plenamente previsível que seu proceder poderia causar, como causou, o fatídico acidente", concluiu a autoridade policial.
Fonte: assessoria de Comunicação da 4ª DEPPC
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