Nesta sexta-feira (25), aconteceu mais uma transferência de helicóptero devido a falta de UTI Neonatal em Cataguases. Desta vez, uma gestante perto de dar a luz foi transportada por um helicóptero dos bombeiros para o Hospital São Lucas em Patos de Minas, na região do Triângulo Mineiro, a cerca de 680 quilômetros de Cataguases. A remoção aconteceu por volta das 16 horas com previsão de chegada para aproximadamente às 18 horas.
A carência de UTI Neonatal será um dos grandes desafios que a nova administração enfrentará no município. Conforme dados do Ministério da Saúde, para cada mil bebês nascidos vivos o ideal seriam de 3 a 4 leitos de UTI Neonatal. Cataguases possui um número inferior a mil nascimentos por ano, devido a prática de várias gestantes em ter seus bebês em outros municípios, quer seja pelo custo ou pela presença do serviço no hospital. A presença desses leitos na cidade, certamente possibilitará o aumento de partos e diminuição da mortalidade infantil.
Uma das fases da implantação da Rede de Urgência e Emergência idealizadas pelo então Secretário de Estado de Saúde em 2014 e hoje Deputado Estadual, Antônio Jorge, seria a implantação de UTI Neonatal no Hospital de Cataguases. No entanto, a implantação acabou não acontecendo, houve diversas explicações por parte do deputado Antônio Jorge, que apontou atrasos na entrega de documentos e a impossibilidade de firmar o convênio em ano eleitoral, como principais motivos. O caso também foi usado politicamente pela gestão Cesinha que acusava o antigo governo de Minas, mas fato é que não conseguiram implantar as UTIs Neonatal e o desafio agora será do novo prefeito eleito.
Infelizmente a política partidária atrapalha o desenvolvimento de Cataguases, que arrecada em impostos mais de 18 milhões para o Estado. Os políticos atuais deveriam deixar o partidarismo de lado e se unir em favor do município, que merece um tratamento melhor pelo governo de minas.
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